A tradição do vinho da talha remonta para o tempo dos romanos e é uma das tradições mais antigas e características do Alentejo.
Esta tradição assume particular relevância no Baixo Alentejo e por isso mesmo a Câmara Municipal de Vidigueira, com o apoio técnico da Direção Regional de Cultura do Alentejo, avançou com o processo de candidatura do Vinho da Talha a Património Imaterial da Unesco.
A proposta foi elaborada no âmbito de um protocolo celebrado entre um conjunto alargado de municípios, a DRCAlentejo e de várias entidades da região, o que estende a todo o Alentejo o âmbito desta inscrição.
A proposta de inscrição da produção do Vinho de Talha no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI) está em fase de consulta pública.
Integram o protocolo várias entidades da região Alentejo, entre elas a Vitifrades – Associação de Desenvolvimento Local, que foi recentemente distinguida, com um Prémio Europeu pela defesa e promoção do Vinho da talha.
Ricardo bonito, o responsável por este evento (Vitifrades) falou à Rádio campanário sobre as expetativas relativas a esta candidatura do Vinho da Talha a Património da Unesco.
O responsável começou por nos referir “as nossas expetativas são altas pois neste momento o vinho da talha é vivido com grande paixão e intensidade.”
O responsável pela VITIFRADES sublinha ainda que “pela promoção que tem vindo a ser feita acreditamos que o desfecho desta candidatura será aquele que todos nós queremos.” Ricardo Bonito acrescenta ainda que “vamos trabalhar para que nos próximos dias possamos dar passos decisivos para esta decisão e estamos empenhados , com os restantes agentes da região, para que este processo se conclua e que o vinho de talha seja destacado com a importância que ele merece pois trata-se de um património secular.”