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Quinta-feira, Maio 16, 2024

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Agricultores do Alentejo querem novas políticas e alertam “a água de Alqueva não é ilimitada ” diz Pres. da ACOS

O Presidente da ACOS- Associação de Agricultores do Sul, Eng. Rui Garrido, alertou ontem, na cerimónia de inauguração da OVIBEJA, que contou com a presença do primeiro Ministro, Luís Montegro e dos Ministros da Agricultura e do Ambiente e Energia, José Manuel fernandes e Maria da Graça Carvalho, para a necessidade de novas políticas de recursos hídricos para Portugal.

O responsável pela organização deste certame, um dos de maior referência a nível nacional no que diz respeito ao setor da Agricultura, na sua intervenção, chamou a importância para o facto de ” a nossa agricultura debate-se com o fenómeno das alterações climáticas, cujas consequências se agravam a cada ano que passa, constituindo, assim, um amplificador dos riscos associados à nossa actividade” explicando que “sem água não há vida, sem água não há biodiversidade, sem água não há produção de alimentos. A escassez de água leva ao abandono dos campos, à cessação da actividade agrícola e ao caminho para a desertificação. “

Rui Garrido considera “evidente a necessidade de construção de mais reservatórios de água no Sul de Portugal; é urgente a definição de uma política nacional e regional de recursos hídricos para Portugal. “

O responsável pela ACOS defende “a criação de pequenos regadios para apoio ao sequeiro”.

De uma vez por todas, enfatizou na sua intervenção “têm que ser criadas as condições, para atrair e manter os mais jovens” entendendo ser fundamental investimento público.

No que diz respeito ao regadio na zona do Baixo Alentejo, nomeadamente a partir do Empreendimentos de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) , Rui Garrido realçou “a necessidade de mais água para a agricultura” alertando “a água de Alqueva não é ilimitada”. Defende ainda que a quota de água fixada para a agricultura em 590 hm3 deverá ser revista , uma vez que já é insuficiente para a actual área abrangida pelo EFMA.

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