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Airbus A310 estacionado no Terminal Civil de Beja foi cortado para reciclagem

Foto: Lidador Notícias

Mais de dois anos depois de ter estacionado na placa Terminal Civil Aeronáutico de Beja (TCB), três dias bastaram para que o Airbus A310, que pertencia à SATA Air Açores, fosse cortado e picado para a reciclagem. O desmantelamento de uma aeronave é um processo tido como “muito complexo”.

Segundo o Lidador Notícias (LN), esta operação esteve a cargo da Unidade de Beja da AmbiGroup Resíduos, que iniciou com a retirada dos fluidos hidráulicos e o jet fuel que a aeronave tinha nos depósitos. Depois foi a desmontagem das partes móveis e interiores, como flaps, ailerons, assentos, bagageiras, tapeçaria, vidros e cockpit.

Após de alguns dias de interrupção, face a problemas burocráticos entre ANA-Aeroportos e o proprietário da aeronave, a fase de corte começou na passada terça-feira e foi ontem dada como concluída.

A cauda da aeronave onde se encontrava o símbolo da companhia aérea açoriana, foi a primeira deixar a fuselagem. Depois as potentes “maxilas” da máquina de corte começaram a rasgar as entranhas do aparelhos e os bocados começaram a ser transportados para o Parque Ambiental da AMALGA, a cerca de 10 quilómetros de Beja, para serem picados e reciclados.

Fonte da AmbiGroup disse ao LN que “a operação correu dentro do esperado, tendo existido cuidados redobrados uma vez que a aeronave estava junto às instalações Terminal, e foi importante minimizar todos os possíveis danos no pavimento”.

A história do CS-TRY Terceira começou a 11 de março de 2018, quando aterrou nas pistas da Base Área (BA) e estacionou na placa do TCB, de onde nunca mais levantou voo já que o objetivo era ser desmantelado.

A aeronave foi adquirida à SATA por uma empresa que lhe retirou o “coração”, ou seja os dois reatores e “abandonou” a carcaça na placa do TCB. Em abril de 2019, o A310 chegou a ser mudado para as placas da BA11, mas, voltou ao Terminal, onde ainda se encontra. No final do mês de março, a dívida acumulada à ANA pelo “estacionamento” da aeronave rondava os 320.000 euros, tendo a empresa ponderado tomar a posse administrativa do aparelho, caso não conseguisse resolver o problema da dívida, o que veio a ser feito.

 

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