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Alandroal: CLDS 3G arranca com uma verba de 450 mil euros, 25 projetos para executar e com a Entidade Coordenadora já a reclamar o dinheiro de despesas já efetuadas (c/som e fotos)

O auditório da Câmara Municipal do Alandroal recebeu, esta sexta-feira, 29 de janeiro, a apresentação da equipa técnica que integra o novo quadro dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS), das entidades parceiras e do projeto do plano de ação delineado para os próximos três anos.

 Anabela Consolado, licenciada em Gestão, é a Coordenadora da Equipa Técnica que é também integrada pela psicóloga, Sofia Coelho, e pela licenciada em Ciências Políticas,Dulce Dias.

Os CLDS  têm  como missão promover a inclusão social dos cidadãos, de forma multisetorial e integrada, através de ações a executar em parceria, para combater a pobreza persistente e a exclusão social em territórios deprimidos.

A Rádio Campanário acompanhou a cerimónia e esteve à conversa com a Coordenadora Técnica que nos falou dos projetos em curso e nas metas que se propõe a alcançar nos próximos três anos afirmando que “vamos desenvolver 25 atividades, cada uma no seu eixo de ação, mas todas elas são importantes e contemplam a empregabilidade, as famílias, os idosos, instituições e associações.” Considera que “o nosso grande desafio será o trabalho que temos que fazer junto dos idosos para que venham ter connosco, junto dos desempregados na medida em que pretendemos torná-los mais ativos na procura de oportunidades e ainda junto das empresas para que possamos resolver a questão do desemprego.”

A CLDS 3G do Alandroal vai restruturar a EcoLoja, para a Coordenadora Técnica “é um projeto que precisa de ser adequado às novas realidades e precisa de ser reorganizado em termos de espaço.”

Segundo Anabela Consolado “a verba disponibilizada, para o exercício da nossa atividade durantes estes três anos, é de 450 mil euros.”

Instada a comentar sobre o orçamento do antigo quadro, em que 80% da verba era utilizada para cobrir as despesas com os recursos humanos sendo que apenas 20% se destinava aos projetos, a mesma fonte garante-nos que “há uma diferença relativamente aos CLDS mais, visto que nos CLDS 3G temos um teto máximo que corresponde apenas ao vencimento dos três técnicos, a restante verba é correspondente às despesas normais de funcionamento.” Acrescenta ainda que “no outro projeto havia mais recursos humanos afetos ao serviço, nós valemo-nos das entidades parceiras para nos auxiliarem com os seus técnicos nas atividades necessárias.”

A Entidade Coordenadora e Executora do CLDS 3G é a Santa Casa da Misericórdia do Alandroal que através da sua provedora, Dulce Gonçalves, nos adiantou que “temos movimentado recursos próprios para subsidiar esta atividade que foi iniciada em outubro de 2015, desde o pagamento dos vencimentos das técnicas bem como da adaptação de espaços para que possam desenvolver o seu trabalho, até ao momento, ainda nenhuma verba foi transferida mas acreditamos que virá e estamos cientes que estamos no caminho certo para ajudar a população local.” Realça ainda que “esperemos que seja feito um trabalho contínuo e que possa ficar para o futuro.”

A presidente do município conta-nos que o Alandroal foi escolhido para acolher este projeto piloto devido à elevada taxa de desempregados e ao crescente envelhicimento da população refere-nos que “embora este plano de ação não seja completamente satisfatório em termos de resolver os problemas das pessoas, permite que seja desenvolvido trabalho na àrea social ajudando os mais desfavorecidos e os que estão isolados.” Revela que “estamos convencidos que com trabalho esta equipa que tão bem conhece o território e a população vai ter bastante êxito.”

A esta Estação Emissora, a diretora da Segurança Social do Centro Distrital de Evóra, Sónia Ramos expressa que “a respetiva coordenadora tem uma larga experiencia na àrea social, estou convicta que este vai ser um projeto com sucesso.” Salienta que “o objetivo é criar um conjunto de medidas preventivas que evitem que muitas crianças possam chegar a situações de pobreza.”

Para Sónia Ramos, “queremos que as técnicas consigam elevar os públicos-alvos a um patamar de desenvolvimento humano que eventualmente ainda não tinham tido condições de obter.”

 

O Lar e Centro de dia “ O Cantinho do Amigo de Santiago Maior” é também a entidade local executora deste projeto. 

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