Foi identificado o primeiro surto de Peste Suína Africana em Itália.
Na sequência desta identificação, a FPAS – Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, em nota divulgada vem reforçar a necessidade da vigilância e do reforço das medidas de biossegurança nas explorações portuguesas.
Conforme refere a Federação, a disseminação da Peste Suína Africana no continente europeu tem-se intensificado e nunca como agora esteve tão próxima das fronteiras portuguesas.
Assim, com o foco confirmado de Peste Suína Africana detetada em javalis na Itália, o risco de disseminação da PSA à área mediterrânea da Europa é iminente;
-Deve ser diminuída ou mesmo suspensa a importação de animais vivos, carne e produtos cárnicos durante os próximos meses, até conhecer o desenvolvimento e evolução da doença;
-Devem ser realizados os controlos pertinentes na origem no caso das importações;
-Devem ser tomadas medidas de precaução pertinentes no que respeita aos trabalhadores oriundos de zonas afetadas;
-Deve ser feita a vigilância sanitária dos animais;
-Devem ser identificados os animais (porcos e javalis), a sua traçabilidade e controlo de movimentos, com especial atenção aos movimentos ilegais, comunicando ao corpo de inspeção qualquer indício de ilegalidade;
A federação apela aimda ao reforço das medidas de biossegurança das explorações e ao seguimento escrupuloso das medidas preventivas emanadas pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária.
Fonte: FPAS