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Antiga propriedade agrícola é agora um mais famosos turismos rurais de Évora

NIT

Em Nossa Senhora da Guadalupe, no concelho de Évora, podemos encontrar a antiga Quinta de Montemuro, que funcionou como propriedade agrícola em 1900 e, hoje em dia, é um dos turismos rurais mais famosos do concelho eborense.

Composta por 11 hectares e com uma história que é contada desde 1536, hoje, esta propriedade é conhecida como Imani Country House, e foi um dos primeiros turismos rurais a abrir portas na região, recebendo anualmente hóspedes vindos de vários pontos do globo.

Segundo o NIT, a Quinta de Montemuro ganhou esse nome como propriedade agrícola, no início do século XX e chegou mesmo a contar com cerca de 50 trabalhadores a tempo inteiro. A exploração da propriedade é ainda mais antiga que isso, como se pode verificar pelos poços, minas e túneis de irrigação romanos que, ainda hoje, garantem a distribuição de água em todo o terreno. 

Conforme adianta o NIT, e segundo um documento guardado na Torre do Tombo, a herdade existe desde o séc. XVII, e consta que, nesses tempos, o seu aluguer tenha um preço de 612 réis e duas galinhas. Facto este relatado pelos proprietários à equipa do NIT.

O ator José Pedro Vasconcelos e a produtora de televisão Mariana Roxo chegaram a esta propriedade em 2011, quando esta estava ao abandono e, aquilo que para muitos seria mais uma infraestrutura em ruinas, para o casal foi “amor à primeira vista”.

“Encontrámos o local um bocado por acaso. Andávamos a ver alguns espaços para construir uma casa de fim de semana e viemos visitá-la, sem nenhum projeto definido na nossa cabeça”, começa por contar à NiT Mariana Roxo. 

Após visitarem a herdade, tiveram a certeza de que queriam ficar com ela. “Estava quase a ser vendida a franceses, mas disse à proprietária para nos ligar caso o interessado fugisse”. Do casal francês nunca mais se ouviu falar e a propriedade acabou mesmo por ficar na posse de José Pedro Vasconcelos e de Mariana Roxo, revela o NIT.

“Inicialmente ainda achámos que a melhor forma de rentabilizar seria fazer eventos, como casamentos, porque o espaço era muito giro e grande, mas decidimos abrir um boutique hotel”, refere o casal.

 

Leia a notícia completa em: NIT

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