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Domingo, Dezembro 8, 2024

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Arcebispo de Évora visitou o Santuário pela primeira vez em 1954 e admite poder ter sido esta a última celebração da Solenidade da Imaculada Conceição presidida por si (c/som)

Em 2015, D. José Alves, Arcebispo de Évora, completou 75 anos, limite de idade determinado pelo Direito Canónico, apresentando a sua renúncia ao cargo, ao Papa Francisco, de acordo com o referido Código.

Encontrando-se atualmente a aguardar decisão de Sua Santidade relativamente ao pedido, afirma não haver ainda nenhuma resposta. Contudo, está “disponível” e “no dia em que ele entender, é no dia em que eu vou”, declara à Rádio Campanário.

A Eucaristia da Solenidade da Imaculada Conceição, celebrada na passada sexta-feira, dia 8 de dezembro, no Santuário de Vila Viçosa, foi presidida por D. José Alves. Questionado relativamente à hipótese de ter sido a última, declara que “poderá ser, porque eu não sei quando é que o Santo Padre vai decidir nomear o meu sucessor”.

O Santuário de Nossa Senhora da Conceição, nome como Solar da Padroeira, Rainha de Portugal tem, “pessoalmente, muitas recordações, porque comecei a vir ao Santuário quando ainda era adolescente”, tendo visitado o espaço pela primeira vez em 1954, avança.

Declarando “muita devoção a Nossa Senhora e particularmente a este Santuário”, D. José Alves afirma que, “sempre que a saúde me permitir, virei com muita alegria e com muito júbilo […] sempre como peregrino do Santuário da Senhora da Conceição”.

D. José Alves nasceu a 20 de abril de 1941, na freguesia de Lageosa (Sabugal); estudou Filosofia e Teologia nos seminários da Diocese da Guarda.

Em 1966 foi ordenado presbítero na Catedral de Évora, e foi vigário-geral, coordenador diocesano da Pastoral e presidente do Cabido da Catedral, na Arquidiocese de Évora.

Em 1998 foi nomeado bispo auxiliar de Lisboa e em 2004 foi nomeado por João Paulo II como Bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco.

D. José Alves exerce a função de Arcebispo de Évora desde 2008, ano em que recebeu das mãos do Papa Bento XVI, o pálio (insígnia litúrgica própria dos arcebispos metropolitas).

 

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