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Sábado, Julho 27, 2024

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“As pessoas não aceitam que a banca seja um mundo paralelo, mais ainda quando se trata de um banco público” (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho, eleito pelo PS, no seu comentário desta terça-feira, dia 12 de fevereiro, abordou a temática da regionalização, os possíveis membros das listas do partido socialista para as eleições europeias, a pressão sobre o governador do banco de Portugal pelo escândalo da CGD e ainda a suspensão das convenções com a ADSE por parte dos grupos de saúde privados.

Carlos Zorrinho diz que “eu sou um defensor da regionalização desde sempre e sempre aceitei com toda a democracia as escolhas dos portugueses. Os alentejanos sempre votaram a favor da regionalização embora a maioria dos portugueses tenha votado contra, é importante que se volte a discutir esse tema”. “É muito difícil os centralistas abrirem mão dos poderes e de todas as questões que lhes estão associadas”.

O eurodeputado considera que a questão da regionalização “é um desafio para os autarcas, 85% estão a favor (…) o próximo programa regional do Alentejo tem de ser de facto um programa da região e tem de ser feito como se existisse regionalização”. Carlos Zorrinho diz que “mesmo que não seja possível fazer a curto prazo o referendo e criar toda a estrutura é muito importante que pelo menos o nosso raciocínio seja regional e de regionalização”.

Segundo Carlos Zorrinho “no sábado vai ser anunciado o cabeça de lista, a imprensa aponta o Dr. Pedro Marques, mas o anúncio formal será apenas no dia 16 e no dia 28 de fevereiro será aprovada a lista, só nessa altura se verá quem são as pessoas que fazem parte dessa lista, até lá será tudo especulação”. O Eurodeputado mostra ainda a satisfação “por ser considerado por muita gente como potencial elemento para fazer parte da lista”.

Relativamente ás pressões sobre o governador do banco de Portugal devido ao escândalo na Caixa Geral de Depósitos, Carlos Zorrinho considera que “sempre defendi aquilo que agora foi feito, a revelação dos grandes devedores da caixa, pois a transparência é muito importante. As pessoas não aceitam que a banca seja um mundo à parte, foi muito importante que estes dados tenham sido revelados, mais ainda quando se trata de um banco publico. Se o governador fez alguma coisa que agora lhe reduza as funções enquanto regulador temos de tirar consequências”.

 Carlos Zorrinho finalizou a sua rúbrica semanal abordando a suspensão das convenções com a ADSE por parte dos grupos de saúde privados, dizendo que “vai existir aqui um braço de ferro, uma coisa é a gestão e a negociação da qualidade, mas temos de ter calma no processo negocial, faz parte do processo”.  

 

 

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