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Avis foi palco de apresentação do Plano de Contingência Saúde Sazonal – Módulo Verão 2021

Graça Freitas, diretora da DGS, apresentou sexta-feira, dia 4, em Avis, o Plano de Contingência Saúde Sazonal – Módulo Verão 2021, que será estruturado na avaliação de risco, gestão de risco e comunicação.

O “Módulo Verão”, que iniciou em maio e vai até ao final do mês de Setembro, tem como objetivo prevenir e minimizar os efeitos negativos do calor extremo na saúde da população em geral e dos grupos vulneráveis, como idosos, crianças, grávidas, pessoas com doenças crónicas e pessoas que exercem actividades ao ar livre, conforme foi noticiado pela Lusa.
O plano quer também minimizar a ocorrência de outros acontecimentos com impacto na saúde cuja frequência pode aumentar no Verão, como afogamentos e intoxicações alimentares.
O plano envolve entidades como a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANPC), o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) ou o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN).
“Construímos uma rede de informação que é muito útil a todos os parceiros e vamos buscar a cada um dos parceiros aquilo que eles fazem e têm de melhor”, afirmou  Graça Freitas, durante a sessão da apresentação do plano, em Avis (Portalegre).
Em relação à pandemia da Covid-19, a DGS considera que, durante o Verão, as condições meteorológicas possam ter um “papel limitador” na transmissão do vírus, embora alerte que é preciso considerar que as temperaturas elevadas “podem agravar” o impacto da Covid-19 por descompensação das doenças crónicas de base e que a “maior mobilidade e contactos” entre pessoas “podem potenciar” a transmissão do vírus.
A taxa de ocupação em zonas balneares, o aumento da procura de cuidados de saúde relacionados com o calor, associado ao aumento do número de casos de Covid-19, “podem sobrecarregar” a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em determinadas regiões, segundo a DGS.
Com base na informação disponível a nível nacional, regional e local, as administrações regionais de saúde devem organizar-se, em cada momento, antecipando as necessidades de resposta face à procura (aumento da procura ou procura diferente da esperada) com o objectivo de “minimizar” os efeitos do calor intenso na saúde e nos serviços.
“O Verão também tem os seus impactos negativos e as suas complexidades e temos de estar, de facto, muito atentos a essa complexidade”, referiu Graça Freitas.

In Lusa

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