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Bombeiros de Santiago do Cacém levam 50 toneladas de bens até à Polónia

Bombeiros de Santiago do Cacém

Uma equipa dos Bombeiros Mistos de Santiago do Cacém (Setúbal) partiu, na terça-feira, rumo à Polónia, onde irá entregar cerca de 50 toneladas de bens alimentares e medicamentos para ajudar o povo ucraniano, disse hoje fonte da corporação.

A missão de apoio humanitário começou “a ser preparada há cerca de duas semanas” em parceria com “uma associação ucraniana”, que tem um núcleo no concelho de Santiago do Cacém, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros, Pedro Torrão.

“A ideia inicial era apenas a recolha de bens alimentares, medicamentos e roupas junto da população para enviar para a Ucrânia”, explicou o responsável.

No entanto, a iniciativa acabou por ganhar outras dimensões, tendo a associação e a empresa TRACOGÀS disponibilizado “um semirreboque” e “um atrelado” para transportar “cerca de 50 toneladas” de material até à Polónia.

Ao volante do camião estão “o vice-presidente e um sócio da associação dos bombeiros de Santiago do Cacém que se voluntariaram para esta missão”, indicou.

A recolha de bens contou também com o apoio da ‘Litoral Alentejano Solidário’ e ‘Juntos Somos Mais Fortes’, duas organizações de apoio aos mais necessitados dos concelhos de Sines e Santiago do Cacém.

Ao todo “foram 26 paletes carregadas com aproximadamente 50 toneladas de material, principalmente, medicamentos e bens alimentares”, especificou o comandante.

De acordo com Pedro Torrão, os dois voluntários “começaram a viagem na terça-feira de madrugada” e, “se tudo correr bem”, têm chegada prevista para “a tarde desta sexta-feira junto à fronteira com a Ucrânia”.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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