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Borba: António Anselmo diz que o vereador Joaquim Espanhol, é a única pessoa em quem confia (c/som)

O presidente da Câmara Municipal de Borba, António Anselmo, eleito pelo movimento independente MUB, declarou à Rádio Campanário que neste momento, só confia no vereador Joaquim Espanhol.

O autarca falou a esta Estação Emissora, a propósito da entrega de pelouros pelo vereador da CDU, Joaquim Serra, que exercia o mandato a meio tempo.

Recorde-se que depois das eleições autárquicas de 29 de setembro de 2013, o executivo camarário do concelho de Borba, ficou constituído por dois elementos do MUB – Movimento Unidos por Borba (António Anselmo e Joaquim Espanhol), um elemento do PS (Jerónimo Cavaco), que foi substituído por Nelson Sousa em julho de 2014, um elemento do PSD (Benjamim Espiguinha) e um elemento da CDU (Joaquim Serra), levando a que os eleitos do MUB tenham ficado em minoria.

Depois da tomada de posse e passados seis meses, em maio de 2014, os eleitos pelo movimento independente MUB formaram uma aliança com a CDU, tendo convidado o vereador Joaquim Serra, para exercer funções a meio tempo tendo-lhe sido atribuídos pelouros.

Agora, António Anselmo declarou à Rádio Campanário que é através do tempo que se adquire a experiencia, pelo que decidiu voltar ao formato inicial, afirmando que o vereador Joaquim Espanhol, é a única pessoa em quem confia, “falamos e resolvemos as coisas”, pelo que “tudo voltou à base inicial e o importante é que Borba funcione”.

Acrescenta que “não há super-homens, mas há pessoas com mais vontade de tentar fazer alguma coisa”.

Questionado sobre se está arrependido de ter convidado o vereador Joaquim Serra, entregando-lhe pelouros, expressa que não, porque “os balanços fazem-se e tomam-se as atitudes que se entenderem, eu nunca me arrependo de coisa nenhuma, tudo vale a pena. Obviamente que essas pessoas com perspetiva politica a sério, têm outro tipo de noção das coisas (…) mas penso que o trabalho foi feito com a intenção dos interesses do povo de Borba (…) acho que foi uma mais-valia para Borba (…)”.

Instado, António Anselmo diz que está convencido que quando “trabalhamos, fazemos sempre o máximo que se pode fazer, mas depois, são pormenores de funcionamento (…) não acredito que nenhuma pessoa, seja da CDU, PS ou PSD, venha trabalhar para Borba, contra Borba, por isso valeu a pena, foi uma experiencia boa, aprendi muito”, acrescentando que “foi um relacionamento humano fácil, o relacionamento institucional não foi tão fácil”.

Sobre o facto de voltar a estar a gerir a Câmara Municipal de Borba em minoria, e depois de questionado como pensa que vai decorrer a gestão, refere que será “com bom senso, como sempre fiz. O que vai ser levado a reunião de câmara, são assuntos importantes para Borba, naturalmente que a CDU, PSD e PS irão decidir aquilo que entenderem melhor para Borba (…) se calhar vamos ser mais responsáveis (…) o importante é que existam sugestões boas para Borba (…) não me incomoda reconhecer que alguém tenha melhores ideias que as nossas”.

                  

 

 

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