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Sábado, Abril 27, 2024

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Câmara de Vila Viçosa paga 11.269,00€ a funcionária e exige ao ex-presidente da autarquia a restituição, “já foi entregue em tribunal e os tribunais decidirão se a câmara tem razão porque consideramos que foi uma má gestão”, diz Luís Nascimento (c/som)

A Câmara Municipal de Vila Viçosa decidiu na reunião de câmara de dia 8 de outubro, pagar à funcionária da autarquia, Rosália Moura, a quantia de 9.631,96 euros acrescidos de juros referentes a “salários que deviam ter sido pagos e que não foram”. A informação foi avançada à Rádio Campanário durante o programa Boletim Informativo.

Segundo o vice-presidente da autarquia calipolense, Luís Nascimento, a situação remonta “a 21 de outubro de 2010, altura em que por despacho o anterior presidente da câmara retirou todas as funções a esta senhora que era chefe de Divisão Administrativa e Financeira da câmara e atribuiu as funções dela por outros funcionários”.

Luís Nascimento diz que “é curioso que durante os três anos desde 2010 a 2013 o anterior executivo nunca quis pagar e nunca deu razão à doutora Rosália Moura relativamente ao seu processo e depois de nós termos tomado posse em final de 2013 o antigo executivo deu o dito por não dito e assinou um documento a dizer que a senhora desde 21 de agosto tinha exercido as funções de chefia”.

“O executivo com um documento assinado pelo senhor Luís Caldeirinha Roma e pelo senhor engenheiro Ricardo Barros dão o dito por não dito e dizem que de fato a doutora Rosália Moura sempre exerceu aquelas funções durante aquele tempo”, conta Luís Nascimento para acrescentar, “ foi ela que o apresentou (documento) a este executivo depois de termos iniciado as nossas funções, tem data posterior à nossa tomada de posse”.

O vice-presidente da autarquia calipolense refere que “o direito de regresso (da funcionária) é exercido sobre o ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, engenheiro Luís Caldeirinha Roma, já foi entregue em tribunal este direito de regresso e os tribunais decidirão se a câmara tem razão em exigir este regresso porque consideramos que foi uma má gestão, foi um erro de gestão pessoal que levou a que a câmara agora tivesse que estar a pagar uma coisa que já devia estar paga, acrescida de juros”.

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