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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Candidatura de VV a Património Mundial:“É preciso fazer o caminho, com união e um trabalho de casa bem feito” diz Maria Filomena Gonçalves, Titular da Catedra UNESCO(c/som)

A Câmara Municipal de Vila Viçosa entregou, em julho de 2020, na Comissão Nacional da Unesco, em Lisboa, o dossier de candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial da Unesco, designada como “Vila Viçosa, Vila Ducal Renascentista”, agora a ser reformulado devido às indicações da Unesco.

O processo de candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial começou a ser preparado em 2001 pelo Município de Vila Viçosa, e “Vila Viçosa, vila ducal renascentista” foi inscrita, em Maio de 2016, na lista indicativa de Portugal ao Património Mundial da UNESCO.

À margem da realização do Seminário “Cerâmica Tradicional do Alentejo: Um saber-fazer com necessidade de salvaguarda” que se realizou em Estremoz, a Rádio campanário falou com Maria Filomena Gonçalves, Titular da Catedra UNESCO em Património Imaterial e Saber-Fazer Tradicional Interligar Patrimónios, sobre o processo da Princesa do Alentejo a Património Mundial da Unesco.

Questionada se Vila Viçosa tem hipóteses de vir a ser classificada com o selo da Unesco, Maria Filomena Gonçalves começou por nos referir “é uma questão de se fazer o caminho porque tudo é um caminho” dando como exemplo o caso de Estremoz “Estremoz também fez o seu caminho, outros centros também têm feito o seu caminho , tudo é uma questão de fazer esse trabalho de casa e percorrer as etapas.”

Apesar de não acompanhar a par e passo o processo de Vila Viçosa, relativamente à questão da entrega do processo de Vila Viçosa cujo prazo termina no final deste ano e questionada se ainda irá o mesmo a tempo, Maria Filomena sublinha “se houver condições.”

A Titular da Catedra UNESCO em Património Imaterial e Saber-Fazer Tradicional Interligar Patrimónios realça no entanto que “há uma coisa que é muito importante, é haver convicção e persistência de todos os parceiros nestas candidaturas.”

Para Maria Filomena Gonçalves “é preciso fazer o caminho, haver espírito de união entre todos os parceiros e um trabalho de casa muito bem feito.”

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