O Serviço de Cardiologia da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo efetuou no início deste mês de dezembro as primeiras ablações de Flutter Auricular Típico.
De acordo com a informação avançada pelo Lidador Notícias, trata-se de uma técnica que emprega um cateter de ablação por energia de radiofrequência irrigado para obtenção de bloqueio bidirecional do istmo cavotricuspide.
De acordo com a mesma fonte a técnica fpoi desenvolvida em dois doentes, com sucesso.
Para que o corpo consiga funcionar corretamente e o sangue consiga chegar a todas as partes do organismo, o coração precisa bater em um determinado ritmo, cuja cadência é essencial para seu bom funcionamento. Quando há algum problema no ritmo do coração, o paciente é diagnosticado com arritmia.
O flutter atrial é um tipo de arritmia, onde os átrios (que são as cavidades superiores do coração) batem em uma velocidade excessivamente acelerada, que não acompanha o ritmo dos ventrículos (que são as cavidades inferiores do coração) o que pode prejudicar a vida do paciente.
Com esta técnica, os doentes do Hospital de Beja beneficiam de um amplo leque de técnicas e tratamentos em proximidade.
O sector de Arritmologia do Serviço de Cardiologia do Hospital de Beja, após o inicio pioneiro da ablação de Fibrilação Auricular na região Alentejo em 2019, expande a sua atividade na área da electrofisiologia cardíaca para outras arritmias auriculares.
Fonte/Foto: Lidador Notícias