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CCDR Alentejo debateu passado do PROVERE e projetou o futuro (c/fotos)

O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, IP, António Ceia da Silva, anunciou no decorrer do Encontro Final PROVERE – Resultados e Futuro que se realizou no Politécnico em Portalegre, que no próximo mês de setembro será aberto um aviso para a definição da estratégia territorial e programa de ação para o próximo PROVERE.

Tal como o Presidente da CCDR Alentejo, I.P, também a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, que encerrou o encontro, considera o PROVERE como o instrumento ideal para fazer a valorização daquilo que de melhor têm os territórios de baixa densidade.

Através do Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (Provere), foi possível executar cerca de 96 240 000 de euros no Alentejo, com o investimento público a ser de 22 253 088 de euros tendo o investimento privado ascendido a 73 986 912 euros, tendo havido no Alentejo 5 projetos do Provere.

No decorrer do Encontro foram apresentados resultados de alguns projetos como o “InMotion 2020 Alentejo, Turismo e Sustentabilidade”, apresentado por Carlos Nogueira, um projeto integrado no âmbito da Estratégia de Eficiência Colectiva e que tem como objetivos a valorização dos recursos do território, combinando o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais e culturais da região, com o estímulo a iniciativas empresariais, fileiras de negócio e cadeias de valor.

Susana Cruz falou sobre o projeto provere “O Montado de Sobro e a Cortiça” que” obteve o reconhecimento formal da sua Estratégia de Eficiência Coletiva (EEC) “O Montado de Sobro e Cortiça” a 29 de julho de 2009 e que para além de entidades públicas, integra agentes da fileira da cortiça com atividades num largo espectro, desde o montado de sobro ao produto transformado final.

O projeto “Valorização dos Recursos Silvestres do Alentejo” foi apresentado por Andreia Guerreiro, que destacou os objetivos do projeto e que passam desde a sua génese pela criação de uma dinâmica de empreendedorismo tirando partido das potencialidades dos recursos endógenos existentes e focando-se, mais especificamente, na exploração sustentável dos seguintes recursos silvestres: recursos apícolas, medronho, plantas aromáticas e medicinais cogumelos, figo-da-Índia, recursos cinegéticos e recursos piscícolas de águas interiores. Este projeto é liderada pelo Município de Almodôvar e com mais de 90 parceiros.

 

Fotos: CCDR Alentejo

José Manuel Grilo, presidente da Câmara Municipal de Portel apresentou o projeto +Alqueva – Valorização do Recurso Endógeno Alqueva que tem como como área de atuação zona do empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva e que tem como objetivo promover a valorização económica do recurso endógeno Alqueva, fomentando e facilitando atividades económicas baseadas neste recurso.

Pretende-se com este projeto, mobilizar os atores e recursos relevantes para criar e atrair novos investimentos e desenvolver novas atividades económicas, promover a integração e complementaridade de projetos e de atividades, criar e qualificar o emprego e promover o reconhecimento da região enquanto espaço de qualidade para viver, trabalhar, investir e visitar entre outros.

Entre o Mar e a Serra” foi o ultimo projeto a ser apresentado e Marta Cabral coordenadora da Rota Vicentina explicou os objetivos do projeto que pretende o reforço da perceção dos recursos turísticos endógenos da região, somando à natureza e paisagem todo um universo cultural ligado à identidade local, assumindo o universo turístico e cultural como um sistema holístico, indissociável do tecido social local.

 

Pretendendo desta forma, diluir a pressão turística sobre o litoral e criar condições de atratividade para o interior. reduzir o efeito sazonal da procura turística, criando novos e consistentes conteúdos de retenção e aumentar a prestação de serviços e estadia média por alojamento, associados à crescente procura entre outros.

A segunda parte do Encontro com a moderação de Telma Guerreiro Secretária Técnica do Alentejo 2030 foi dedicada a intervenções de João Ferrão – Investigador Coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Nelson Dias, Consultor no domínio da cidadania e Paulo Ferreira Docente no Departamento de Ciências Económicas e Empresariais do IP Portalegre, seguido de um debate muito esclarecedor sobre o futuro do PROVERE.

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