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Sábado, Julho 27, 2024

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CIMAL defende que as eólicas ‘offshore’ sejam desenvolvidas com outras atividades económicas

A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) revelou ser favorável ao projeto do Plano de Afetação para a Exploração de Energias Renováveis ‘Offshore’ (PAER).

Este plano de afetação, que se encontra em consulta pública até ao final do dia de hoje, foi consensualizado entre as 21 entidades participantes na comissão consultiva criada para o efeito, além de ter considerado reuniões realizadas com o setor da pesca.

Afigura-se como um instrumento de planeamento fundamental para o desenvolvimento do mercado das energias renováveis offshore, e neste contexto a Comunidade Intermunicipal manifesta a sua posição favorável para com o mesmo, defendendo contudo que deve ser assegurada a compatibilização da produção de energia com outras atividades económicas.

Segundo avança a agência lusa, a CIMAl deixa ainda o alerta , a propósito da instalºao de eólicas ao largo de Sines, que seja feita uma “apropriada integração do parque eólico tendo em conta a dinâmica económica da região” acautelando que não se vêm a verificar impatos negativos para as comunidades locais.

A CIMAL defenede ainda que este parque “nunca deverá ser inferior a 20 milhas náuticas (cerca de 37 km)” da costa, embora no plano de afetação conste uma distância inferior- 10 milhas náuticas (cerca de 18 km) para a sua instalação.

Recorde-se que tal como a Rádio campanário noticiou, Portugal quer instalar 10 GW de energia eólica offshore em Portugal até ao final da década. A instalção será feita em vários lotes, passando pelas seguintes zonas: Viana do Castelo Norte e Sul, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira, Sines Norte e Sul.

Fonte: Agência Lusa

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