Foi no dia 19 de dezembro, sábado, pelas 20h00, que o Pavilhão dos Bombeiros Voluntários de Borba, acolheu o jantar de Natal do Clube Rugby de Borba, onde estiveram presentes os jogadores do clube, patrocinadores, direção, amigos do clube, entidades locais e o secretário-geral da Federação Portuguesa de Rugby, Mário Costa.
A Rádio Campanário marcou presença no evento e falou com Luís Barata, presidente do Clube de Rugby de Borba que declarou que o clube está em atividade desde 2007, “tem sido um projeto ambicioso, difícil de concretizar mas com a nossa força e a nossa vontade, as coisas têm acontecido e temos conseguido”.
Luís Barata realça que o clube disputou há 3 anos o Campeonato Nacional da 2ª Divisão, “desde 2013 esta é a nossa terceira participação, as coisas estão a correr muito bem, estamos em terceiro lugar (…) perdemos apenas com o líder isolado, uma equipa já mais experiente (…) que tem outro ritmo competitivo”.
O presidente do Clube de Rugby de Borba anunciou que em 2016 o clube “vai avançar com o projeto da Escolinha de Rugby em Borba, queremos estendê-lo a Vila Viçosa e possivelmente a Estremoz e também a Alandroal, estamos a trabalhar nisso (…) cimentar bem a base para depois podermos ter obra e gente para trabalhar futuramente nos séniores”.
Luís Barata diz ainda que as principais dificuldades são a falta de apoios, “o aspeto financeiro é aquele que mais sobressai e que tem mais dificuldades (…) por ser uma modalidade diferente, as coisas aqui estão mais viradas para o futebol (…) é uma modalidade que está mais enraizada”.
O secretário-geral da Federação Portuguesa de Rugby, Mário Costa, considera que o rugby “já tem uma cultura muito grande em Portugal, mas teve mais visibilidade em 2007 com a ida ao Campeonato do Mundo, mas na Federação temos uma tradição que vai quase no centenário”, acrescentando, “este clube tem um grande trabalho já feito e um grande esforço desta direção e as anteriores que é desenvolver o rugby numa região que não tem muitos clubes e tem as dificuldades económicas que o país atravessa, mas mais aqui, que tem que disputar os atletas e os financiamentos com as outras modalidades”.
