A Câmara Municipal de Elvas procedeu no dia 18 de junho, à assinatura do auto de consignação da empreitada de adaptação do antigo Lagar dos Lopes a Residência de Estudantes, que contou com a presença da Rádio Campanário.
No mesmo dia decorreram ainda várias cerimónias, com a assinatura de vários protocolos de cooperação entre a Câmara Municipal de Elvas e a ULSNA, Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, nomeadamente a entrega simbólica da chave da sede que acolhe a equipa do Serviço de Hospitalização Domiciliária; a comparticipação, por parte da autarquia, na compra de um mamógrafo e na compra de cerca de 60 televisores e ainda na pintura do Centro de Saúde de Elvas.
Relativamente aos serviços de Hospitalização Domiciliária, segundo as palavras de Nuno Mochinha este é um serviço “pioneiro em Portugal” esclarecendo que, “a hospitalização domiciliária significa que as pessoas não precisam de sair da sua casa para que possam receber os cuidados de saúde.” As obras que foram efetuadas na antiga sede da Hospitalização Domiciliária, permitiram uma atualização do espaço de forma a suprir as necessidades da equipa. A chave da sede foi entregue simbolicamente à Doutora Vera Escoto, do conselho de administração da ULSNA.
Na sede do serviço de Hospitalização Domiciliária realizam-se diariamente várias atividades, e, segundo a Doutora Vera Escoto “é o sítio onde se fazem as reuniões todas as manhãs e onde as pessoas tem os seus vestiários.” Garantiu ainda que “a hospitalização domiciliária é um serviço de grande impacto.” Durante a pandemia, a hospitalização domiciliária, segundo a Doutora Vera, permitiu aumentar a capacidade “eles tiveram 19 doentes covid-19 positivos em casa,” o que permitiu que o hospital tivesse menos 19 internados nas suas instalações. As obras feitas pela Câmara permitiram “que a hospitalização ficasse completa, ou seja, nós tínhamos os médicos, tínhamos os meios e tínhamos os dois automóveis, que foram oferecidos pela “Coração Delta”, e agora, a colaboração da nossa sede por parte da Câmara,” concluiu a Doutora Vera Escoto.
No que diz respeito à comparticipação na compra do mamógrafo, Nuno Mocinha informa que o protoloco assinado “prevê que a ULSNA faça o investimento no mamógrafo bem como numa mesa de raio x, em que a Câmara aprovou comparticipar a aquisição do mamógrafo.” Para o presidente, é de extrema importância a aquisição do mamógrafo pois, ” o mamógrafo que temos no hospital é mais o tempo que está avariado do que a funcionar, e isto não pode continuar assim,” refere. Esta “ajuda” por parte da Câmara Municipal já permitiu ao Hospital de Santa Luzia beneficiar de novos equipamentos como um aparelho de raio x, um ecógrafo e um TAC.
Para a Doutora Vera o mamógrafo é um aparelho “fundamental para o diagnóstico do cancro da mama, pois é sempre necessária a ecografia e a mamografia para se fazer o diagnóstico”. Para além disso, é ainda necessário para “fazer o controlo do pós-operatório e sem isso nós não pudemos operar as mulheres aqui.”
Por último, e no que diz respeito às intervenções que a Câmara irá fazer no Centro de Saúde, segundo Nuno Mocinha o protocolo assinado, concede uma “ajuda até 100 mil euros para ser pintado o Centro de Saúde e recuperado em algumas partes exteriores.”
No que diz respeito aos televisores, a Doutora Vera refere que, no âmbito dos internamentos covid-19, “a ansiedade que a pessoa tem pode ser colmatada com uma televisão, a pessoa vê um filme e vê o noticiário para saber em que dia da semana está.” Na ótica da Doutora Vera “isto é um carinho que nós fazemos às pessoas. É para não sentirem que estão tanto tempo fora de casa.”
Em conclusão, a Doutora Vera Escoto diz que ” a saúde é um bem que é para a população e se todos poderem colaborar um bocadinho, como eu digo, tudo se faz melhor.”
