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“Custa? Custa a toda gente”, é o sentimento de Palma Rita, delegado regional o IEFP, em relação ao OE 2014

Numa análise ao “constrangedor” Orçamento de Estado (OE) 2014, que tem feito manchetes durante toda a semana e promete certamente não deixar a comunicação social sem temas para explorar com a criatividade de analistas e comentadores.

A Rádio Campanário quis perceber como se está “medir a preocupação” destas medidas, junto de quem, no “terreno”, defende uma das maiores problemáticas que afeta uma grande parte dos portugueses, “o desemprego”. 

O delegado regional do Instituto do Emprego e Formação (IEFP, I.P.), Palma Rita, que faz um “trabalho direto” com as pessoas, mas que não deixam de ser números dependentes de toda a conjuntura económica, explica os porquês de tanto esforço, e diz mesmo que “este orçamento é uma resposta às exigências, e que ou se reduz nas despesas ou fechamos a porta e entramos em ‘default’. Este é o caminho a seguir de uma forma sustentável, e que aos poucos a economia vai responder, também numa direção sustentável.”

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Balanceando as medidas do OE 2014, fica uma análise de pontos fracos e pontos fortes, ameaças e oportunidades identificados, os pontos fracos são os cortes de despesa com incidência na função pública e nos pensionistas, a não descida do IRS e do IVA, manter-se elevada a dívida pública e o desemprego, que podem fazer sentir os pontos fortes, previsões económicas credíveis, um compromisso de credibilidade em torno de um défice de 4% e uma inversão da curva da dívida pública. As grandes ameaças são a dificuldade na execução orçamental, o efeito recessivo dos cortes da despesa e os chumbos do Tribunal Constitucional, que contrapõem com as oportunidades criadas, a reforma do IRC que visa atração do investimento, uma conjuntura externa favorável às exportações portuguesas e o regresso pleno aos mercados financeiros permitindo uma sustentabilidade económica.

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