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De mudança para Coruche, o Padre Marcelino Caldeira leva de Borba “muito boas recordações” e “muitas pessoas amigas” (c/som)

A Arquidiocese de Évora deu a conhecer na passada quinta-feira (20 de Julho) as nomeações de presbíteros e diáconos para as paróquias dos concelhos do Alentejo Central.

O Pároco Marcelino Caldeira ficou desvinculado das suas funções nas paróquias de Borba e Orada, nomeadamente das freguesias de Nossa Senhora das Neves, São Bartolomeu e Nossa Senhora da Orada. Tendo sido nomeado pároco de Azervadinha, Biscainho, Branca, Rebocho e Santana do Mato, no concelho de Coruche.

Em conversa com a Rádio Campanário, o Pároco Marcelino Caldeira, diz que “estava à espera desta mudança”, referindo que foi o próprio que pediu ao Bispo de Évora.

Confessou não estar à espera de regressar à paróquia onde começou a sua vida sacerdotal, sobre a qual, diz ter “memórias extraordinárias” do Ribatejo.

Marcelino Caldeira refere que a motivação para ter pedido a mudança, são “questões pessoais”, sobre as quais refere ter achado que “o melhor para as paróquias, era mudar”.

Do concelho onde esteve nos últimos anos, diz levar “muito boas recordações” e “muitas pessoas amigas”, sublinhando “o grande encantamento e a grande paixão do povo de Borba pelo Senhor Jesus dos Aflitos”.

O sacerdote destaca “a capacidade de oração”, “o corresponder aos apelos” e “a participação nos sacramentos” da população borbense, acrescentando que é um povo com “muita formação religiosa”.

Para colmatar a sua vaga, irá ocupar as funções no concelho borbense o padre Ricardo Cardoso, que segundo Marcelino Caldeira, “certamente se irá sentir bem”.

“Espero que o povo de Borba tenha a capacidade de em festa o seu novo prior”, refere o pároco, indicando que “se ele se sentir bem-vindo, terá o desejo de se emprenhar e trabalhar em favor das comunidades”.

No que concerne a instituições, o pároco diz não ter “a mais pequenina coisa para apontar”, deixa a sua palavra de apreciação às entidades borbenses, mencionando os dois executivos municipais que viu passar pela cidade, a Santa Casa da Misericórdia nas suas variadas valências, as Juntas de Freguesias do concelho e a Banda Filarmónica, sobre a qual, refere “um carinho especial”.

No entanto, “como não há rosas sem espinhos”, diz que “houve uns espinhos que foram muito maldosos” e esclarece que esta mudança “não foi para fugir à cruz”, como referiu.

No final das suas palavras, Marcelino Caldeira diz que “as intenções devem centrar-se naquele que vem em nome do Senhor”, deixando uma mensagem para a comunidade cristã do concelho borbense, para que “acolham bem o novo pároco”, colaborem, façam festa, que o tratem bem e que ele se sinta feliz”.

 

 

 

 

                                         

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