48 dos 51 arguidos de uma alegada rede de tráfico humano que contratava imigrantes para a agricultura no Alentejo vão a julgamento de acordo com a decisão instrutória conhecida recentemente.
Dos 51 arguidos, apenas três não foram pronunciados, avança a Agência Lusa. Estão acusados dos crimes de associação criminosa e da prática de crimes de tráfico de seres humanos, praticados contra vítimas de nacionalidade timorense.
Os 48 arguidos vão ser julgados, “em coautoria material e concurso efetivo, pela prática de um crime de associação criminosa”, adianta a mesma fonte.
Destes, cinco arguidos e uma empresa estão pronunciados por 20 crimes de tráfico de pessoas, quatro pronunciados por 8 crimes e oito indiciados por sete crimes. 24 dos arguidos vão responder pelo crime de branqueamento de capitais, cinco por crimes de detenção de arma proibida e um por um crime de tráfico de estupefacientes.
Os factos remontam a novembro de 2022, altura em que numa operação desenvolvida pela Polícia Judiciáriaforam detidas 35 pessoas, suspeitas de integrarem uma estrutura criminosa dedicada à exploração do trabalho de cidadãos imigrantes.
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