O Pavilhão Gimnodesportivo da EBI Diogo Lopes de Sequeira, em Alandroal, que há vários anos se encontra de portas fechadas, depois do Conselho Geral do Agrupamento Vertical de Alandroal ter decidido o encerramento por falta de condições de segurança para a prática letiva de educação física, parece ver agora uma luz ao fundo do túnel.
De acordo com a informação avançada à Rádio Campanário pelo diretor do Agrupamento Vertical de Escolas de Alandroal, “está disponível uma verba de cerca de um milhão de euros para terminar a obra”.
Tomé Laranjinho refere que “é uma grande preocupação desde há seis anos, a obra foi abandonada pela firma que a estava a construir, tem havido esforços tanto da câmara como das escolas, mas não vimos uma luz ao fundo do túnel, e isso preocupa-nos, porque seis anos sem Gimnodesportivo, a fazer a prática de Educação Física num campo exterior, é só quando o tempo o permite, espero que este ano a conjetura assim o permita e se inicie novamente a obra”.
Questionado sobre a deficiente avaliação a que os alunos poderão ser sujeitos com a impossível utilização do pavilhão nos dias de mau tempo, o diretor do Agrupamento de Escolas de Alandroal salienta, “felizmente os últimos anos não foram muito chuvosos e praticamente não se perdeu muito, este ano estamos a pensar se vier por aí uns dias de chuva, os alunos irem para as piscinas porque é um espaço coberto e não perderem tanto tempo de Educação Física (…) não direi que seja difícil de avaliar porque será substituída por outras áreas (…) que não serão na totalidade avaliadas”.
Instado a pronunciar-se sobre os esforços desenvolvidos para que o processo que condiciona a prática de atividades físicas e desportivas dos alunos do concelho avance, Tomé Laranjinho afirma que “o último esforço desenvolvido foi uma reunião em Campo Maior no arranque do ano letivo com o diretor geral dos Estabelecimentos Escolares onde se fez uma interpelação e nos foi garantido que estaria disponível à volta de um milhão de euros (…) para terminar a obra”.
Sobre a impossibilidade de a Câmara Municipal de Alandroal apresentar uma candidatura devido às regras impostas pelo Fundo de Apoio Municipal (FAM), Tomé Laranjinho diz que “não será a câmara a candidatar-se, será uma obra do Ministério da Educação em que a câmara será parceira, poderá entrar com alguma verba, numa fase inicial, 10%, mas penso que não será mais do que isso, se for a câmara a candidatar-se é quase impossível neste momento (…) são cem mil euros, penso que com um bocadinho de esforço, tirando dez mil euros por mês, durante um ano estará pago, basta haver boa vontade de todas as partes para que a obra se concretize”.
