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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Deputado Costa da Silva faz balanço dos seis anos de mandato à frente dos destinos da Distrital do PSD de Évora (c/som)

António Costa da Silva, Deputado e Presidente da Distrital do PSD de Évora, em vésperas de eleições para a Comissão Politica desta Distrital, fez aos microfones da Radio Campanário, o balanço, dos três mandatos em que esteve à frente dos destinos da Comissão Distrital. Começando por dizer que “foram seis anos, o que é bastante tempo, durante estes anos procurei fazer um mandato em que unisse o partido.” Embora hajam sempre correntes, o que António Costa da Silva considera ser “normal em democracia,” considerando, ter conseguido unir “as diferentes sensibilidades dentro de um partido.” Salientou também, ser “importante dar alguma notoriedade a iniciativas do PSD.” Quanto a isso considera que embora com “alguma perda, generalizada a todos os partidos e muito acentuada nas regiões do interior, está a haver uma recuperação”, por parte do PSD. Sublinhando que “atravessámos uma crise muito aguda,” o que acabou por contribuir para essa situação. Argumentando que em “termos globais conseguimos trazer para a região projectos muito importantes.”

Sendo “significativos” os projetos “na área da saúde, educação, solidariedade, ciência e tecnologia e na área da agricultura.” Projectos que no seu entender, “durante muitos anos andavam empatados na nossa região e que o PSD enquanto governo,” aliado aos seus “responsáveis locais teve a capacidade de promover a região para outros patamares, captando investimentos muito importantes. Tendo sido esse “um papel marcante” enquanto Comissão Politica Distrital.

António Costa da Silva enalteceu o papel de todos os seus colegas de comissão durante este período. Esperando que no próximo ano, ano de eleições autárquicas “o PSD se afirme no território e tenha capacidade para ganhar camaras municipais.”

A ser confrontado com os fracos resultados do PSD no distrito, durante os seus mandatos, no que toca a eleições autárquicas, muito embora dentro desse período o PSD tivesse conseguido eleger um Deputado pelo distrito, António Costa da Silva considera que os resultados das autárquicas de 2013, as únicas enquanto Presidente da Distrital, “não foram bem-sucedidas, ao contrario de outras eleições em que tivemos muito sucesso.” E que não deve ser esquecido que “2013 coincidiu com o pico da crise” e que “não fomos nós que geramos a crise apanhamos um contexto difícil em que as pessoas estavam muitos descontentes e o PSD sendo governo, também foi penalizado nas autárquicas.” Embora a seu ver tenha conseguido “tirar o país da crise.” Embora sejam “eleições separadas” foi difícil “até formar equipas nalguns casos.” Estando “convencido” que com a estrutura montada actualmente irão ser colhidos “frutos.” A título de exemplo falou da convenção que aconteceu recentemente em Évora e de uma outra que acontece, “hoje em Estremoz” com participação de alguns autarcas independentes. Pessoas que ajudam com o seu “valor” a que o PSD possa desenvolver um projeto de “qualidade.”

Em relação ao facto de existirem duas candidaturas às eleições do dia onze de novembro para a Comissão Distrital, António Costa da Silva referiu que “não vai qualificar nada, é normal na vida politica, é normal nos partidos que existam eleições entre diferentes candidatos. “Tendo sido os dois candidatos seus, vice-presidente, “gostava de uma união entre as pessoas, “e que a sua “espectativa” é que “no dia a seguir” aquele que ganhar “crie condições para que todos estejam unidos no PSD” já que o “adversário não é o PSD, “e sim “o Partido Socialista, o Partido Comunista e outros partidos, que fazem parte da nossa vida politica.

Ao ser questionado se está ou não magoado com a decisão da Doutora Sónia, ao não o ter informado previamente da sua candidatura, referiu “se tiver ou não fica para mim, fica para a vida interna do partido.” Tendo ouvido o debate promovido por esta estação emissora entre os dois candidatos considera ter sido “uma disputa entre dois candidatos que tem projectos completamente destintos” e que “os militantes é que devem escolher”.

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