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Sábado, Abril 27, 2024

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Derrocada na Estrada de Borba: Julgamento adiado para outubro 

 O início do julgamento do caso da derrocada de um troço da estrada de Borba, previsto para iniciar-se em abril, foi adiado para outubro devido a problemas de saúde da Juíza que preside ao Coletivo responsável pelo julgamento do processo que irá decorrer no Tribunal de Évora, de acordo com a informação avançada pela Agência Lusa.

Os arguidos já terão sido notificados das novas datas: o início do julgamento está marcado para 03 de outubro, com várias sessões agendadas para outubro e novembro.

Recorde-se que o processo envolve seis arguidos, entre os quais António Anselmo, presidente da Câmara Municipal de Borba, acusado de cinco crimes de homicídio, e Joaquim Espanhol, vice-presidente da mesma câmara, enfrentando acusações de três crimes de homicídio por omissão. A lista de arguidos inclui também a empresa ALA de Almeida Limitada, com licença de exploração da pedreira, e Paulo Alves, e o seu responsável técnico, ambos acusados de dez crimes de violação de regras de segurança. Completam os acusados Bernardino Piteira e José Pereira, funcionários da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), responsabilizados por dois crimes de homicídio por omissão.

A derrocada ocorrida na tarde de 19 de novembro de 2018 viu cerca de 100 metros da via desabar, arrastando consigo rochas, blocos de mármore e terra para o interior de duas pedreiras adjacentes. Este acidente vitimou dois trabalhadores de uma empresa de extração de mármore ativa na zona e três homens que circulavam na estrada afetada, cujos veículos caíram no plano de água de uma das pedreiras, já sem atividade.

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