A Direção Regional de Cultura do Alentejo, foi uma das entidades a estabelecer protocolo com a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) juntamente com a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e as outras Direções Regionais da Cultura na valorização do acervo cultural e patrimonial das Santas Casas.
Esta parceria assenta sobre o projeto “Viver Património” que irá potenciar a criação do museu “Museu Virtual das Misericórdias”.
Ao abrigo desta parceria, que pretende contribuir para uma maior preservação e conservação do espólio patrimonial, mas também promover a sua divulgação enquanto veículo fortalecedor das raízes identitárias da população portuguesa, a UMP, a DGPC e Direções Regionais de Cultura vão desenvolver o projeto “Viver Património”. Este, “assenta num programa de voluntariado que pretende mobilizar, por todo o país, a população sénior para a dinamização de atividades culturais em museus, monumentos e palácios, mas também para a abertura regular ao público de igrejas das Misericórdias”, explica a UMP.
O projeto “Museu Virtual das Misericórdias”, que está a ser projetado numa parceria entre UMP e Santa Casa de Lisboa, é uma plataforma multimédia que permitirá a promoção e divulgação do património das Misericórdias, com o objetivo de contribuir para um maior conhecimento da realidade das Santas Casas, bem como da sua missão e identidade secular.
Os protocolos agora assinados, que reforçam a parceria que já vinha a ser desenvolvida, representam um importante incremento ao trabalho que a UMP pretende realizar na valorização, recuperação e conservação do património imóvel, móvel e museológico das Misericórdias, avança o Sul informação.
As Misericórdias têm assumido a missão de salvaguardar, preservar e divulgar o seu património cultural, que contempla realidades de relevante interesse artístico, arquitetónico, arquivístico, etnográfico e imaterial.
No seu conjunto, as Misericórdias têm “um espólio significativo que reúne mais de 1000 imóveis de interesse histórico e arquitetónico, um total de 82 museus e núcleos museológicos e mais de 32.000 peças já registadas no processo de inventário do património móvel que está em curso. Assumem igualmente importantes manifestações de património imaterial o que lhes confere uma identidade própria e singular”.