A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) retomou hoje, dia 23 de novembro, as reuniões presenciais do Fórum da Economia Circular (FECA), com a apresentação de vários projetos. Na sequência do evento a Rádio Campanário falou com Carmen Carvalheira, vice-presidente da CCDRA, que sublinhou a importância de ter bons projetos a concorrer aos fundos comunitários, pois de “boas candidaturas resulta também um melhor Alentejo”.
Carmen Carvalheira começou por referir que “a missão da CCDRA é conseguir identificar o que de melhor se faz na região, ser parceira onde pode ser parceira e depois divulgar e dinamizar”, isto “porque todas as boas práticas podem ser replicadas para o total da região, adaptadas onde é necessário adaptar e depois aplicadas”.
Desta forma “a Economia Circular é um pilar da estratégia regional de especialização inteligente, vai ser um pilar do próximo programa operacional”, por isso “divulgar e promover bons projetos é essencial para conseguirmos fazer este caminho”, que “é tão transversal que na realidade aplica-se a qualquer área de intervenção, também na CCDRA”.
Por outro lado, “este Fórum foi pioneiro no país” e “tem feito um percurso que nos orgulha e sabemos que é uma boa contribuição para o desenvolvimento do território e hoje em dia já acompanhado também com as outras CCDR’s”, encontrando-se por isso “totalmente enquadrado dentro da estratégia nacional de sustentabilidade e circularidade”, explica a vice-presidente da CCDRA.
Questionada sobre o acesso aos fundos comunitários do próximo quadro comunitário, Portugal 2030, Carmen Carvalheira informa que “o processo em breve abrirá e, portanto, é a altura de nos irmos todos preparando, para que apareçam boas candidaturas”, das quais “resulta também um melhor Alentejo”.
Nesse sentido, a vice-presidente confirmou também que alguns avisos poderão mesmo abrir este ano, “apesar da circunstância nacional, acreditamos que é possível que ainda aconteça este ano”. Nesse sentido, Carmen Carvalheira remete os possíveis candidatos à consulta da “Estratégia Regional de Especialização Inteligente”, como “o melhor documento de consulta para quilo que se pretenda fazer, que estará totalmente enquadrado com aquilo que é a estratégia dos próximos fundos”.