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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Elvas: Município homenageou maestro Vitorino de Almeida com várias iniciativas (c/sim e fotos)

A Câmara de Elvas homenageou, no passado sábado (31 de Outubro), o maestro António Victorino D´Almeida, inaugurando uma rua da cidade com o seu nome, na Urbanização da Carvalha. Foi apresentado o livro “Ao Princípio era Eu” a autoria do maestro, na Biblioteca Municipal Dra. Elsa Grilo. A homenagem prosseguiu com a estreia do filme “O Tempo e as Bruxas”, de Victorino D´Almeida, no Auditório de São Mateus. No cineteatro Municipal seguiu-se um concerto no qual participam alguns nomes da música ligados ao maestro encerrando o “Mês da Musica” do município.

António Victorino Goullat de Medeiros de Almeida nasceu a 21 de Maio de 1940, em Lisboa. É compositor, maestro, pianista, escritor detentor de uma obra vasta que engloba vários genéros musicais. Em 2005, foi condecorado como Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henriques.

O maestro fez questão de descerrar a placa toponímica em conjunto com a filha, Ana Victorino D´Almeida, aquando do ato manifestou que “é um sentimento estranho, uma experiência que nunca esperei ter e fico muito comovido e agradecido à Câmara Municipal de Elvas e aos meus amigos elvenses como o Luís Zagalo que são amigos tão seguros que quase justifica que isto aconteça. Elvas tem sido uma das cidades mais fiéis em trazer-me para dar concertos, portanto, tem uma lógica interna”

O presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, revela que “o maestro ao longo, dos últimos anos, tem dado um elevado contribudo ao nosso concelho, dado que é através das suas atuações simples que vai também incentivando os mais de 400 alunos da nossa Academia de Música. Haveria um gesto que a autarquia lhe deveia, que é um gesto de reconhecimento e assim decidimos, com o consentimento do maestro, atribuir o seu nome a uma rua, o que nos honra muito.” Acrescenta ainda que “ foi escolhido um aldeamento residencial onde já está a Cruz Vermelha mas que ainda se encontra em fase de desenvolvimento.”

Carlos do Carmo também esteve presente na inauguração e assegurou que “porque é que não se hão de quebrar as conveções e serem os filhos e os netos a ver a rua do pai e do avô depois de morrer, porquê? Ele está vivo que usufrua, que venha cá veja e mostre aos amigos.Considero que é um gesto muito generoso por parte da Câmara Municipal de Elvas.Sinto me muito tocado porque sou um profundo amigo do António.”

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