Inácio Esperança, recém-eleito Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, tomou posse no passado dia 17 de outubro e conduz os destinos do município nos próximos quatro anos.
A Rádio Campanário realizou uma grande entrevista ao presidente da autarquia calipolense, que brevemente será disponibilizada, onde foram abordados temas como: o assumir o cargo e o que encontrou, a situação financeira, os projetos que estão a ser desenvolvidos nas diferentes áreas, as pretensões deste novo executivo em áreas como o turismo, a candidatura a património da Unesco, entre outras.
Inácio Esperança começou por nos referir que, quando chegou à Câmara Municipal de Vila Viçosa, “encontrei as coisas mais ou menos como esperava”, acrescentando que “em termos financeiros, apesar de existirem dívidas e um orçamento que está esgotado, a situação da Câmara não é má, ou seja, existe algum dinheiro, mas não existe orçamento para o poder utilizar pelo menos até que esteja em vigor o novo orçamento.”
No que diz respeito à execução orçamental refere “a mesma não é boa e dificilmente iremos cumprir a taxa de execução, o que nos pode trazer penalizações” sublinhando que quando chegou ao Município a taxa de execução rondava os 60 a 65% acrescentando “o nosso objetivo é chegarmos aos 85% para que não existam penalizações, pois a existirem serão cerca de 200 mil euros a menos no próximo orçamento da câmara, o que é significativo.”
Como pontos menos positivos, com os quais não contava, Inácio Esperança refere “o parque de viaturas e equipamentos” porque, segundo adianta “estão em muito mau estado e está a fazer-se um enorme esforço para os meter a funcionar.”
Outro dos pontos que surpreendeu o atual presidente da Câmara foi o estado do Arquivo Municipal que, na sua opinião “precisava de ter uma atenção que não teve.” Para resolver esta situação, Inácio Esperança refere “estamos a mudar tudo o que é arquivo para o primeiro piso para o primeiro andar dos Bombeiros, por forma a conseguirmos organizá-lo.”
Inácio Esperança conclui acrescentando “estamos a tentar mudar o funcionamento da Câmara Municipal a pouco e pouco pois é uma máquina pesada pois entre pessoas do quadro, contratados e prestadores de serviços, são cerca de 240 pessoas o que se traduz num esforço orçamental grande.”
Ainda assim, o presidente da autarquia refere “obviamente que a nossa intenção é manter todos aqueles que necessitamos e que estão disponíveis para trabalhar.”