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Ensino Superior: Engenheria Aeroespacial está entre os cursos com médias de acesso mais altas!

A primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior de 2023 revelou que os cursos com as médias mais elevadas não apresentaram surpresas em relação aos anos anteriores. Engenharia Aeroespacial e Medicina continuam a liderar, com as notas mais altas entre os estudantes candidatos. No total, 14 cursos conseguiram ultrapassar a marca dos 18 valores como média de entrada.

Destacando-se como o curso com a média mais elevada neste ano, Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho conquistou o lugar cimeiro, com uma média impressionante de 18,86 valores. Este feito conseguiu destronar o curso de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, que registou a segunda maior média de entrada, com 18,68 valores. Notavelmente, a mesma média foi partilhada pelo último colocado no curso de Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa. Estes dados foram divulgados recentemente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).

Além dos cursos mencionados, outras áreas também se destacaram pelas médias de entrada elevadas. Engenharia e Gestão Industrial, Arquitetura, Bioengenharia e Línguas e Relações Internacionais foram algumas das licenciaturas que figuraram entre as que apresentaram notas de entrada mais elevadas. No total, 14 cursos conseguiram registar uma média superior a 18 valores.

Na área de Economia, o curso de Gestão da Faculdade de Economia da Universidade do Porto obteve a média de entrada mais alta, com 17,9 valores. Logo a seguir, a licenciatura da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa ficou muito próxima, com uma média de 17,85 valores. No entanto, no curso de Economia, as posições inverteram-se, com a Universidade Nova de Lisboa a registar 17,35 valores e a Universidade do Porto com 17,3 valores.

A primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior terminou com um total de 49.438 estudantes colocados, o que representa 84% dos candidatos. Este valor representa um aumento de três pontos percentuais em relação ao ano anterior. A maioria dos estudantes (56%) foi colocada na sua primeira opção de candidatura, enquanto 87% conseguiram um lugar numa das três primeiras opções.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior destacou que houve um aumento de 2% no número de novos estudantes colocados em ciclos de estudo mais competitivos, que são aqueles com um maior número de candidatos na primeira opção no ano anterior, e com notas iguais ou superiores a 17 valores.

Das 54.363 vagas disponíveis no concurso, restam agora 5.212 vagas para a segunda fase, o que representa uma diminuição de 1,4% em comparação com o ano anterior.

 

 

Fonte: ECO

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