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Especialidade romana Garum pronta para ser retirada da salga das Ruínas Romanas de Tróia

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A equipa de arqueologia das Ruínas Romanas de Tróia, do Troia Resort, e o restaurante Can the Can voltaram, após mais de 15 séculos, a produzir Garum num dos tanques de salga de peixe deste complexo arqueológico, reconhecido como o maior centro industrial de salgas de peixe do Império Romano, segundo avançado pelo New Cision. 

Passados 5 meses do processo de fermentação, o Garum está agora pronto para ser retirado dos tanques, que vai acontecer no dia 6 de novembro pelas 14h.
 
O evento vai decorrer nas Ruínas Romanas de Tróia e será a oportunidade para provar o mais famoso condimento do Império Romano, produzido outra vez em terras lusitanas. O produto obtido será depois comercializado pelo restaurante Can the Can.
 
A designação de Garum é normalmente utilizada para definir molhos de peixe líquidos que servem para condimentar outros alimentos, tal como o reputado garum de época romana.
 
Segundo a mesma fonte, o Garum era usado como condimento e para aumentar a intensidade do sabor dos alimentos, sendo muito apreciado no passado. Podia ser feito a partir de diversos tipos de peixe, tais como a anchova, a cavala, o atum, a moreia e outros, que determinavam a sua qualidade e o seu preço. Em Tróia foram encontrados principalmente vestígios de sardinha, razão da escolha desta espécie para esta produção, além do simbolismo que a mesma representa para Portugal.
 
As Ruínas Romanas de Tróia foram o maior centro industrial de salgas de peixe do Império Romano, localizado na península de Tróia, na margem sul do estuário do Sado, a poucos quilómetros de Setúbal. Este sítio arqueológico é Monumento Nacional desde 1910 e está inscrito, desde 2016, na Lista Indicativa Portuguesa do Património Mundial.
 

Fonte: New Cision

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