O Cidade- Cidadãos pela Defesa do Património de Estremoz promoveu esta tarde, em Estremoz, uma conferência intitulada “Os refugiados da guerra civil de Espanha na fronteira portuguesa: O caso de Barrancos (1936)”, por Dulce Simões, Investigadora.
O evento decorreu no Palácio Reynolds (casa dos oficiais) do Regimento de Cavalaria 3, e está integrado na iniciativa “Diálogos com História e Património”, promovida pelo grupo Cidade-Cidadãos pela Defesa do Património de Estremoz e Casa da Cultura de Estremoz.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com Pedro Nunes da Silva, responsável pela organização que nos explicou o porquê da escolha de estremoz para a realização desta iniciativa.
Pedro Nunes da Silva começou por nos referir “esta conferência insere-se num ciclo que nós vimos desenvolvendo desde 2017 com conferências mensais que começam em Fevereiro e vão até Junho e são depois retomadas em setembro e se prolongam até novembro.”
O responsável explica que este movimento está envolvido numa série de projetos e “por estas conferências têm passado investigadores de primeira linha.”
Sobre a conferência que hoje se realizou, sobre “Os refugiados da guerra civil de Espanha na fronteira portuguesa: O caso de Barrancos (1936)”, “é já a segunda conferência que fazemos sobre a Guerra Civil Espanhola” explicando que faz todo o sentido realizá-la em Estremoz porque “este local também tem a ver com a guerra civil espanhola”.
Quando foi implantada a segunda República em Espanha, explica “acabaram com os Conventos em Espanha e os Jesuítas que estavam em Badajoz vieram para Estremoz.”