Confrontado sobre a demora de todo este processo, o edil questiona os fundos comunitários e deixa uma sugestão aos partidos politícos: “Nas campanhas eleitorais todos os partidos politicos prometiam a Zona Industrial dos Arcos(…)afinal eram contra,portanto digamos que um pouco de política nacional é , promete-se umas coisas na campanha eleitoral, depois passados poucos dias, diz-se outras coisas.E além, desses processos tivemos outras situações que, nos dificultaram ao longo dos tempos, o início da obra.O concurso já foi feito há dois anos e meio,sensívelmente, o que nos facilitou hoje em dia estarmos aqui, a dar estes passos tão rápidos, após a aprovação em Assembleia Municipal do empréstimo de 1,7 milhões de euros.Vamos ver se somos financiados ou não. Portanto, digamos que é o início do fim, de um processo que demorou vinte anos e esta é que é a preocupação que nós vamos ter para o país.(…)Gasta-se o dinheiro e desaparece. É esta a analise que os partidos políticos devem fazer, porque é que é tão dificil fazer uma obra para criar postos de trabalho e tão facil gastar dinheiro que depois não se ve resultados práticos?”
Questionado sobre o interesse ou não de empresas, o Presidente da Câmara Municipal de Estremoz consta que 80% da área está reservada para empresas que já manifestaram o interesse na execução de projetos.Admite a possibilidade de alguns processos não chegarem a consumar-se.Pois, as empresas têm tantas dificuldades que depois acabam por desistir. De qualquer das maneiras, as intenções da autarquia apontam para que em 2017, sejam criados cerca de 100 postos de trabalho.
A Radio Campanário quis saber quando serão iniciadas as obras. Segundo Luís Mourinhas ,“(…)vamos agora combinar aqui com a empresa JJR a execução das infrastruturas numa zona que permita iniciar as obras o mais rapidamente possível.Sabemos que a linha em frente á SICA será prioritára, devido ao manifestado interesse por parte de uma empresa que quer acelarar o processo .(…)toda a linha encostada á Nacional 4 também já está comprometida .Portanto, estamos agora a negociar, com uma única empresa, inclusivamente. Não vou agora dizer aqui o nome porque está em negociações com o governo, e está em negociações com muitas outras entidades é um processo mais demorado , mas está reservado para aquele fim.”
Segundo o edil, com o Parque Insdustrial dos Arcos o desemprego em Estremoz,praticamente ficará reduzido a uma taxa de um 1 ou 2%.Declara que o interesse será despertado, quando as empresas virem que a obra avança.
Em relação, às características das empresas que poderão estar interessadas nesta área, Mourinhas prefere não revelar nenhuma entidade “(…)há umas novas e outras existentes. Há uma coisa que nós vamos fazer a partir de Janeiro, Hasta Publica para algumas zonas para ser mais fácil a atribuição de lotes.E as outras mantem-se em reserva, até estes processos chegarem ao fim ou não, depois logo se ve se desistirem abrir-se-á também o procedimento. Mas queremos ter ali uma zona mais ou menos ordenada para médias e pequenas, e outra para maiores.”
