A investigadora de Estremoz, Rita Guerreiro, distinguida com o Prémio Europeu Jovem Investigador 2014, diz ser “difícil ter financiamento para investigação em Portugal”.
Numa recente entrevista concedida ao site porta 351, a jovem estremocense, de 34 anos, adiantou ainda que “grande parte do dinheiro investido não teve retorno para o país porque não foram criadas estruturas capazes de atrair muitos dos investigadores”.
Rita Guerreiro coordena um estudo sobre a doença de Alzheimer. O galardão valeu-lhe um prémio de 10 mil euros, dinheiro esse que vai usar para expandir os projetos e estudar mais famílias com formas raras de demências.
Apesar de sentir muita falta da família, amigos e da comida e serenidade do Alentejo, a investigadora diz não pensar, para já, regressar a Portugal.