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Domingo, Abril 28, 2024

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Évora: Cromeleque dos Almendres com trabalhos de salvaguarda e valorização!

 

Os trabalhos de salvaguarda e valorização , que decorrem no  Cromeleque dos Almendres, vão ter continuidade com a reposição do coberto vegetal no recinto do monumento.

De acordo com a informação avançada no Município de Évora, na sequência da reposição e solo já efetuada, e após ter decorrido o tempo necessário para respetiva consolidação, chegou a altura de proceder à sementeira de prado.

Os trabalhos, explica a Autarquia, cujo início está previsto para o próximo dia 4 de setembro, irão implicar alguns constrangimentos para os visitantes, uma vez que a intervenção obrigará à interdição completa do espaço pelo mínimo de duas semanas, tempo necessário para o espalhamento das terras para posterior sementeira do prado. A duração completa da intervenção estima-se entre 6 e 10 meses, e implicará o impedimento do acesso ao interior do monumento, embora visitável a partir do exterior.

Este sítio arqueológico é composto por diversas estruturas megalíticas: cromeleque, menir e pedras, pertencendo a primeira ao denominado “universo megalítico eborense”, com nítidos paralelos noutros cromeleques, como no caso da Portela de Mogos, em Montemor-o-Novo.

O menir encontra-se implantado no topo da encosta a c. de 1,3km da NE. do Cromeleque.

O cromeleque foi descoberto pelo investigador Henrique Leonor Pina, em 1964, quando se procedia ao levantamento da Carta Geológica de Portugal. Abrangendo uma larga faixa cronológica, desde o Neolítico Médio até à Idade do Ferro – isto é, desde finais do 6.º até inícios do 3.º milénio a.C. –, este sítio apresenta, entre outros elementos, um cromeleque de planta circular irregular, composto por comprimento de 95 monólitos graníticos colocados em pequenos agrupamentos numa área de, aproximadamente, 70×40 metros, com uma orientação NW-SE.

 

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