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Évora: Morreu Palminha Silva, o ilustre investigador alentejano

O investigador eborense, Joaquim Palminha Silva, faleceu no passado domingo (15 de Novembro), vitíma de doença prolongada.

Joaquim Palminha Silva nasceu em Évora, na freguesia de Santo Antão, em 1945, licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa desenvolvendo trabalhos na àrea da Sociologia da Cultura e da História, foi funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros/Secretaria de Estado dos Consulados e das Comunidades Portuguesas tendo optado, após duas décadas de serviço, pela Admnistração Local exercendo funções nos municípios de Cuba e Beja.

 Quando tinha apenas 16 anos começou a colaborar com a imprensa regional (Democracia do Sul, Jornal de Évora, Notícias de Évora, A Defesa) e com a imprensa nacional (República, Diário de Lisboa, Diário Popular, Sempre fixe, Portugal Hoje, Diário de Noticías, Expresso, Artes e Ideias,Grande Reportagem, revista História, O Mundo Português, entre outros).

Participou na Guerra Colonial da qual desertou, de 1967 a 1974, vivendo exilado em países como a Bélgica, França, Itália e Holanda.

 O investigador tem uma vasta obra publicada “ Os Meninos da Escola dos Padres” foi o último livro publicado em vida.

Colaborou com entradas para o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, obra colectiva organizada e editada pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, foi fundador da Associação Cultural Fialho de Almeida localizada em Cuba, foi membro da Comissão Municipal de Arte, Arqueologia e Defesa do Património de Évora. É o autor monografia biográfica singular sobre a vida e obra da pintora eborense Estrela Faria.

O corpo encontra-se em câmara ardente na Igreja de São Tiago em Évora, onde será rezada a missa nesta segunda-feira, pelas 15 horas. 

Foto: D.R.

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