A Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade – FAPAS criticou o abate de 1.821 sobreiros, após autorização do Governo, para instalação de um parque eólico em Sines, apelando ao fim da desflorestação do país.
Segundo O Atual, a FAPAS, em comunicado enviado à Lusa refere que “A FAPAS não pode deixar de se manifestar apreensiva com a autorização do ministro do Ambiente de abate de 1.821 sobreiros para instalação de um parque eólico em Morgavel (Sines, Parque Natural do Sudoeste Alentejano), invocando utilidade pública”.
De acordo com a associação, “utilidade pública têm os 1.821 sobreiros e o Parque Natural do Sudoeste Alentejano [e Costa Vicentina], mais que os 15 autogeradores que podem ser instalados ali ou noutro local sem sobreiros”.
O Ministro do Ambiente já havia declarado a “imprescindível utilidade pública” do Parque Eólico de Morgavel, que a EDP Renováveis pretende construir em Sines autorizando o abate de 1.821 sobreiros, segundo um despacho publicado na terça-feira em Diário da República.
Recorde-se que, a EDP Renováveis fez saber no passado dia 2 de agosto, quarta-feira, que iria compensar o abate destes sobreiros com a plantação de 42 mil árvores e arbustos, das quais 30 mil são sobreiros.
Segundo O Atual, no comunicado enviado à Lusa, o promotor da FAPAS propõe “fazer um povoamento densíssimo de um sobreiro por cada 17 m2, a juntar à arborização já existente e às 2.500 árvores supostamente ali plantadas em 2021 no âmbito do protocolo entre a VINCI Airports, o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e a QUERCUS”.
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