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Sábado, Abril 27, 2024

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Galp procura petróleo no Alentejo, investimento que pode ultrapassar os 300 milhões de dólares, mas ainda não encontrou parceiros

A Galp Energia está à procura de parceiros para a explorar petróleo no Alentejo, na sequência da saída da Petrobras do consórcio, afirmou Manuel Ferreira de Oliveira, presidente da petrolífera portuguesa, no final de janeiro numa conferência de imprensa.

Passado cerca de um mês, a Rádio sabe que ainda não foi encontrado nenhum parceiro para estas prospeções no Alentejo.

Segundo fonte oficial “estes processos são longos e complexos, uma vez que implicam compromissos que normalmente são pesados e de muito longo prazo, sobretudo tratando-se de projetos de exploração em águas muito profundas, como é o caso dos prospetos da Bacia do Alentejo. O processo ainda está a decorrer.”

As prospeções serão em alto mar em águas ultraprofundas, conforme a ilustração ao lado. Recordamos que além da bacia do Alentejo (três blocos), o portefólio de exploração da Galp Energia em Portugal inclui atualmente outros cinco blocos, um deles onshore na bacia lusitana e quatro blocos offshore na bacia de Peniche.

As prospeções decorrem há algum tempo. Nas fases iniciais, os trabalhos passam pela recolha de dados sísmicos que permitam caracterizar com detalhe as estruturas rochosas do fundo do mar e identificar locais onde possam existir reservatórios de dimensão suficiente para, no caso de se verificar a existência de hidrocarbonetos, a sua exploração ser economicamente viável.

Ainda segundo a nossa fonte a “existência ou não de hidrocarbonetos só pode ser verificada através da realização de um poço exploratório, o que implica investimentos que se situam tipicamente, entre os 150 e os 300 milhões de dólares.”

 

Caso sejam, de facto, efetuadas descobertas, é necessário depois avaliar as quantidades existentes. Só com esses dados é possível definir os programas de desenvolvimento, incluindo os valores de investimento que, nesta altura, são impossíveis de prever.

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