O governo alargou os apoios para captação e fornecimento de água a animais devido à seca, assim, para além dos três distritos alentejanos passam a fazer parte Castelo Branco, Guarda e Bragança, e a três concelhos do distrito de Setúbal (Alcácer do Sal, Grândola e Santiago do Cacém).
As medidas “visam o financiamento a fundo perdido em 50% do valor elegível de tudo o que sejam despesas que tenham a ver com o transporte e o abeberamento”, explicou Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural à comunicação social.
“Naturalmente, se a situação (de seca) persistir e se for necessário alargar a incidência territorial destes apoios não hesitaremos em faze-lo”, sublinhou o governante.
Luís Capoulas Santos deu também instruções à EDIA, empresa que gere o empreendimento do Alqueva, para “facilitar todo o fornecimento de água às explorações pecuárias que dela necessitem”, com intuito de garantir água para os animais.
O Governo obteve junto da União Europeia autorização para antecipar pagamentos da política agrícola comum, para o mês de outubro, no valor de cerca de 400 milhões de euros, bem como autorização para que pudessem ser usadas para pastoreio zonas de interesse ecológico, que normalmente não podem ser usadas por razões ambientais, esclareceu o ministro.
O processo começa com a publicação de um anúncio por parte do Ministério da Agricultura e podem candidatar-se os agricultores das zonas abrangidas pela medida e que comprovadamente não tenham água.
Após a apresentação e avaliação da candidatura o agricultor pode fazer os investimentos e será reembolsado posteriormente (contra a apresentação das faturas).