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ICNF registou menos inêndios rurais até dia 15 de agosto em comparação à última década

O Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF), revelou no passado dia 16 de agosto o 4º relatório provisório relativo aos incêndios rurais ocorridos até dia 15 de agosto de 2023.

Segundo o ICNF, a base de dados nacional de incêndios rurais regista, no período compreendido entre 1 de janeiro e 15 de agosto de 2023, um total de 6 085 incêndios rurais que resultaram em 27 802 hectares de área ardida, entre povoamentos (15 848 ha), matos (10 218 ha) e agricultura (1 736 ha).

Comparando os valores do ano de 2023 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 31% de incêndios rurais e menos 56% de área ardida relativamente à média anual do período.

O ano de 2023 apresenta, até ao dia 15 de agosto, o 2.º valor mais reduzido em número de incêndios e o 4.º valor mais reduzido de área ardida, desde 2013

No que diz respeito à dimensão dos incêndios, o documento mostra que 81% dos incêndios rurais são representados por incêndios com área ardida inferior a um hectare. Já nos incêndios de maior dimensão, assinala-se a ocorrência de 12 incêndios com área ardida entre 100 e 1000 hectares.

Segundo o relatório, são considerados incêndios de grande dimensão, sempre que a área ardida é igual ou superior a 100 hectares.

De acordo com o documento, do total de 6 085 incêndios rurais verificados no ano de 2023, 4 604 foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído (76% do número total de incêndios – responsáveis por 39% da área total ardida). Destes, a investigação permitiu a atribuição de uma causa para 3 291 incêndios (71% dos incêndios investigados – responsáveis por 34% da área total ardida). Até à data, as causas mais frequentes em 2023 são: Incendiarismo – Imputáveis (22%) e Queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (19%).

Conjuntamente, as várias tipologias de queimas e queimadas representam 48% do total das causas apuradas. Os reacendimentos representam 4% do total das causas apuradas, um valor inferior face à média dos 10 anos anteriores (12%).

 

Pode consultar o relatório em: ICNF

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