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Sábado, Abril 27, 2024

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“Iniciar já as visitas a lares será um risco, é importante que se perspetive como será sem pôr em causa a saúde dos utentes” diz Tiago Abalroado da UDIPSS (c/som)

Foto: Contas Poupança

No final do dia de ontem a Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou que as visitas aos lares irão retomar no próximo dia 18, com as devidas restrições. Horas antes da tomada de decisão a RC falou com Tiago Abalroado, Presidente da Direção da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) de Évora, sobre como poderão processar-se as visitas aos lares de idosos.

O presidente da direção da UDIPSS-Évora refere que “acima de tudo” a preocupação é para com os utentes, pertencentes ao grupo de risco da COVID-19. “Neste momento preocupam-nos muito todos os utentes, de uma perspetiva geral, na medida em que eles precisam de um calendário, que seja para as visitas, para o desconfinamento ou para a retoma gradual da normalidade”.

Fala da diferença da “evolução temporal” neste grupo, explicando que “para eles um dia é muito tempo, porque toda a sua atividade é muito estagnada”. Reforça a ideia de existência de um calendário para que consigam ver “uma luz ao fundo do túnel” devido à saturação que já estão a sentir por não poderem receber visitas.

No entanto, revela que “fazê-lo de imediato será um risco”. Refere achar importante a existência de um plano que “perspetive como poderá ser, sem pôr em causa e em risco a saúde dos utentes”.

“Na prática há um binómio entre a proteção, por um lado, e por outro a sua liberdade e autonomia”, conclui.

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