Em pleno coração do Alentejo, a revolução da indústria 4.0 já se faz sentir no setor olivícola, onde a inovação tecnológica tem sido chave para o aumento da eficiência e qualidade na produção de azeite. A Olibest, liderada por Jeremias Lencastre e Távora , destaca-se neste panorama inovador com o seu lagar moderno, que alberga um verdadeiro tesouro: a adega com 60 depósitos de 12 metros cada, equiparada a seis cisternas italianas em capacidade.
Esta capacidade única de armazenamento e controlo de qualidade,posiciona Portugal de forma distinta no cenário global, sobretudo porque, ao contrário do vinho, o azeite deteriora-se com o tempo, tornando o armazenamento um fator crítico para a manutenção da sua qualidade.
Além da eficiência, a automatização é outra característica distintiva da Olibest. Com o advento da indústria 4.0, as eletroválvulas automáticas eliminam a possibilidade de erro humano no manuseamento dos depósitos, contribuindo para a nossa precisão sem precedentes.
No laboratório, as análises são constantes, e na fábrica, o processo é totalmente mecanizado, refletindo o compromisso da empresa com a excelência. Apenas três anos após a sua inauguração, o lagar já foi responsável por produzir 7% do azeite nacional na última campanha, um feito notável que sublinha a sua importância no setor.
O aproveitamento sustentável dos recursos é outro pilar da Olibest, com o caroço da azeitona a ser utilizado no aquecimento das instalações, exemplificando a abordagem ecológica da empresa. Situado na zona de Serpa, o lagar não só exporta azeite de alta qualidade para o mundo inteiro, mas também contribui significativamente para a economia local, empregando 30 trabalhadores diretamente nas suas instalações.
A Empresa ruma à duplicação da capacidade produtiva e reflete o dinamismo e o potencial de crescimento da Olibest no Alentejo, prometendo redefinir os padrões de qualidade e inovação na indústria olivícola portuguesa.