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Quarta-feira, Maio 8, 2024

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Inquérito a VMER conclui “inexistência de ilícito disciplinar”, mas ARS Alentejo alerta Hospital de Évora para fazer uma melhor gestão dos meios humanos (c/som)

“Não houve nenhuma responsabilidade do procedimento que foi adotado, o que se verificou foi que nesse dia houve uma diminuição de profissionais ao nível da urgência hospitalar que condicionou a resposta”.

As declarações foram proferidas à Rádio Campanário pelo presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, José Robalo e que explicam a “inexistência de qualquer atuação digna de censura ou de ilícito de natureza disciplinar”, a inoperacionalidade da VMER de Évora num caso de socorro a um doente que acabou por morrer.

José Robalo diz que que ainda assim “houve uma recomendação por parte do Conselho Administrativo de considerar a ação da VMER como interesse público no sentido de identificarmos como imprescindível o seu funcionamento, todo o trabalho deve ter em atenção que a VMER deve estar sempre operacional e deve ser obrigatoriamente necessário escalar profissionais que possam garantir o funcionamento permanente dessa unidade”.

O presidente da ARS Alentejo afirma que “desde 2013 a VMER de Évora passou de 70% de operacionalidade para valores superiores a 96%, houve uma melhoria significativa, mas queremos que essa operacionalidade aumente ainda mais”.

José Robalo realça que foram feitas recomendações ao conselho de administração do Hospital do Espirito Santo de Évora no sentido de “a VMER ser uma prioridade porque constitui um serviço que tem um valor inestimável para os utentes e para as populações”.

Foi ainda verificado “que não havia uma coordenação global entre as unidades que dizer respeito à urgência/emergência e nesse sentido propusemos ao hospital que devia nomear uma coordenação geral que pudesse facilitar a integração de todas as unidades ligadas à urgência/emergência, é necessário haver uma integração mais profunda da que existe neste momento e isso pode ser facilitado através de nomeação de um profissional que coordene todas as unidades ligadas à urgência/emergência”, desta o responsável.

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Recorde-se que em abril deste ano a VMER de Évora não participou no socorro a dois homens que sofreram um acidente perto de Reguengos de Monsaraz, e que acabaram por morrer.

Já em dezembro de 2013, a VMER tinha estado inoperacional quando um acidente na Estrada nacional 114, entre Évora e Montemor, envolvendo dois automóveis e um cavalo, provocou quatro mortos e quatro feridos graves.

 

Em setembro, foi a terceira situação conhecida, em menos de um ano e envolvendo vítimas mortais, em que a VMER de Évora esteve indisponível para uma situação de emergência.   

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