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Terça-feira, Abril 30, 2024

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Insolvências diminuem em Beja e Évora mas aumentam em Portalegre

NM

Segundo os dados divulgados recentemente pela consultora Iberinform, durante o mês de novembro, as insolvências no distrito de Beja registraram uma diminuição de 29,6%, contudo, Portalegre foi uma das regiões onde o número de insolvências aumentou 38,1%.

A nível nacional, as insolvências baixaram 2,9% até ao final de novembro, face a igual período de 2020, revelam dados da Iberinform. Já as constituições de novas empresas mantêm o crescimento que supera ligeiramente os 9%.

Até novembro há registo de 4.486 insolvências, menos 136 que em 2020. Apenas no mês de novembro foram apuradas 490 insolvências, menos 18 que no ano anterior (-3,5%). Mas este foi o segundo mês do ano com maior número de insolvências atrás de setembro que alcançou as 522.

Porto e Lisboa são os distritos com mais insolvências, 1.124 e 1.044, respetivamente, segundo esta análise. Sendo que face a 2020, verifica-se um aumento de 12,7% em Lisboa e uma diminuição de 5,4% no Porto.

Além do Porto, os restantes distritos com decréscimo nas insolvências foram o distrito de Bragança (-59,5%), de Horta (-50%), de Faro (-33,6%), de Beja (-29%), da Madeira (-18,2%), de Angra do Heroísmo (-15,8%), de Santarém (-15%), de Leiria (-14,4%), de Évora (-11,6%), de Viana do Castelo (-11,4%) de Aveiro (-8,1%) e de Braga (-5%), por esta ordem.

A par de Lisboa, há mais sete distritos que têm crescimentos das insolvências: Portalegre (24%), Setúbal (19,7%), Guarda (16,7%), Ponta Delgada (12,1%), Castelo Branco (10,6%), Vila Real (6%) e Coimbra (5,7%).

Numa análise por setores verifica-se que até final de novembro apresentam maiores aumentos nas insolvências a Indústria Extrativa (50%), a Eletricidade, Gás, Água (25%), as Telecomunicações (12,5%), a Hotelaria e Restauração (11,2%) e a Construção e Obras Públicas (9,2%).

Com menos insolvências registas surgem os setores dos Transportes (-14,9%), Comércio a Retalho (-12,2%), Indústria Transformadora (-10,2%), Comércio por Grosso (-5,6%), Agricultura, Caça e Pesca (-3.5%), Comércio de Veículos (-0,6%) e Outros Serviços (-0,8%).

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