A ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, no âmbito do Centro de Informação Europe Direct Alentejo Central e Litoral, com o apoio da DG Régio, organizou 3 eventos de divulgação sobre a Política de Coesão da União Europeia, com o objetivo de dar a conhecer e divulgar projetos, que foram financiados por fundos comunitários.
O Alentejo Innovation, Techonology and Knowledge Safari, consistiu na visita a vários projetos, sendo um deles o Laboratório Hércules, em Évora.
A Rádio Campanário marcou presença e falou com José António Paulo Mirão, diretor do Laboratório Hércules, que começa por referir aos nossos microfones que “na prática nós não existíamos se não fossem os fundos europeus”.
O diretor explica que “todos os equipamentos são financiados pelos fundos europeus”, acrescentando que “a taxa mínima de financiamento que temos é de 75%”.
José Mirão refere que “temos tido projetos europeus e regionais que nos tem permitido crescer e sobretudo manter”.
Os fundos europeus não só permitem adquirir novos equipamentos como também possibilitam “a manutenção dos equipamentos, dos consumíveis e das pessoas”.
“Sem pessoas os equipamentos são apenas ferro, aço e plástico”
José Mirão
Questionado pela RC sobre o valor obtido em fundos comunitários, José Mirão refere que “em termos de recursos materiais estamos a falar de apoios na ordem dos 4 a 5M de euros”, acrescentando que “em termos humanos é impossível quantificar”.
O diretor do Laboratório Hércules salienta ainda o facto de “ter pessoas de toda a Europa a fazer investigação”, o que contribuí “para que se criem laços e a Europa não esteja isolada em termos de investigação”.
José Mirão refere ainda que “temos parcerias com inúmeros laboratórios espalhados pela Europa e pelo mundo”.
Questionado pela RC sobre se têm sentido algum impacto devido a estar localizado no interior, o diretor refere que “o facto de sentirmos a interioridade não quer dizer que vamos parar, o facto de existirem dificuldades obriga-nos a ter mais força”.
Para José Mirão “se este mesmo laboratório estivesse em Lisboa teria muito mais acessos a pessoas, a museus e mais próximo do poder, no entanto estamos bem e temos de lutar contra as desvantagens e maximizar os resultados”.
O diretor refere ainda que o Laboratório Hércules “presta serviços fundamentalmente para empresas nacionais”.
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