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Quinta-feira, Maio 2, 2024

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Maioria da população calipolense é a favor de eleições legislativas antecipadas (c/som e video)

Com duas demissões nos mais altos cargos do Governo Português nas últimas 48 horas, Vítor Gaspar primeiro e Paulo Portas depois, o panorama politico português atravessa atualmente uma das situações mais conturbados desde que Pedro Passos Coelho assumiu o cargo de Primeiro-Ministro. Se, por um lado, o Ministro das Finanças apresentou demissão por considerar que não tinha credibilidade para continuar a exercer funções, por outro lado, o Ministro dos Negócios Estrangeiros abandona a coligação PSD/CDS-PP por considerar que a escolha de Maria Luís Albuquerque para a pasta das Finanças não é adequada, opinião essa que o Primeiro-Ministro não levou em conta, o que traduz a inoperância da relação entre as duas forças politicas.

Foi com esta situação nacional que a Rádio Campanário saiu à rua para saber a opinião da população.

Uma das pessoas ouvidas, Ana Antunes, diz-nos que depois dos sacrifícios já feitos, os portugueses não mereciam a atuação atual dos governantes portugueses: as demissões “podem” ser um retrocesso porque Portugal está sem rumo, e pior que isso não há. Questionada sobre a possibilidade de eleições antecipadas, considerou que neste momento seriam “um mal menor”.

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João Barradas, outro dos ouvidos, refere que se as razões para a demissão de Paulo Portas são aquelas que são dadas a conhecer no comunicado divulgado nos órgãos de comunicação social, então o líder centrista tomou a decisão mais acertada. Eleições antecipadas será o caminho a tomar, referiu, porque o PSD já não tem condições para continuar a governar.

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Apesar das opiniões reunidas, é importante referir que a maioria da população contactada rejeitou gravar declarações, ora porque não queriam complicações devido a opiniões, ora porque “não estavam a par da situação política atual. 80% da população mostrou-se a favor das eleições antecipadas.

 

A última sondagem a nível nacional, em novembro de 2012, realizada pela Pitagórica pelo Jornal i, revelava que a maioria dos portugueses não via benefícios na realização de eleições antecipadas. Apesar de descontentes com o Governo, 70,2 por cento dos inquiridos considerava então que uma crise política não seria a solução.

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