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Sábado, Abril 27, 2024

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Mantas Alentejanas: Um pedaço de tradição no coração do Alentejo.

No sábado passado, o Museu Industrial e Artesanal do Têxtil (MIAT) em Mira de Aire explorou a relação entre a localidade e a produção das mantas alentejanas. Durante o evento, que incluiu a apresentação do livro ‘Mantas Alentejanas – Perpetuar o saber fazer’ por Alexandra Marques, Mizette Nielsen e Guida Fonseca, investigadoras e empresárias têxteis, foi discutida a conexão entre a produção de fio e a tradição das mantas alentejanas.

José Paulo Batista, diretor do MIAT, destacou a história da fábrica Vitória em Mira de Aire, que fornecia fio para a produção de mantas em Reguengos de Monsaraz há cerca de 30 anos. O livro ‘Mantas Alentejanas – Perpetuar o saber fazer’ concentra-se nas mantas tradicionais do Alentejo, principalmente em Monsaraz e Mértola, mas José Paulo Batista sugeriu que também se investiguem as mantas de Minde e Mira de Aire.

Há um ano, uma empresa têxtil de Mira de Aire tentou registar no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) desenhos e padrões de tecidos têxteis utilizados em mantas alentejanas, o que levou a Direção Regional de Cultura do Alentejo a contestar o pedido no INPI. A discussão sobre a origem dos padrões foi mencionada, mas José Paulo Batista acredita que os padrões são semelhantes em várias partes do mundo e que reivindicar exclusividade não faz muito sentido.

O livro ‘Mantas Alentejanas – Perpetuar o saber fazer’ foi apresentado com a presença das autoras e demonstrações de tecelagem em pequenos teares.

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