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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Manuel Lemos considera o aumento dos combustíveis e o corte na devolução do Iva das obras como duas grandes preocupações que poderão dificultar o serviço social das Misericórdias (c/som)

O Presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, considera que o papel das Misericórdias é muito importante porque “é um ato de coragem, mas é também um ato de serviço, é nas dificuldades que nós mostramos o esplendor da nossa missão e é esse ato de serviço desinteressado que nós vimos fazendo com coragem”.

Manuel Lemos diz que para percebermos, “basta olhar para este Orçamento de Estado, que a austeridade não acabou e portanto as Misericórdias vão continuar a ser necessárias para ajudar os portugueses e eu gostava de dizer às pessoas que cá estaremos”.

“Já toda a gente analisou o Orçamento de Estado, a União das Misericórdias Portuguesas e a CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade) estão a fazer um trabalho de levantamento no que diz respeito às nossas instituições e em devido tempo daremos conta ao Governo, porque é com o Governo que em primeiro lugar nos queremos entender e com o Estado e todos os partidos, da nossa posição sobre o Orçamento, neste momento é prematuro porque os técnicos estão a fazer o trabalho e eu só gosto de falar quando sei do que estou a falar”.

Instado sobre o que já se conhece do Orçamento de Estado e que poderá dificultar o serviço social das Misericórdias, Manuel Lemos refere que claramente “o aumento dos combustíveis, nós não podemos beneficiar daquelas compensações que foram anunciadas, vamos ver se encontramos outra solução, se houver um corte na devolução do Iva das obras, não podemos mais fazer obras”, dando como exemplo a remodelação e ampliação das instalações da Santa Casa da Misericórdia de Portalegre.

O Presidente da União das Misericórdias Portuguesas realça que no Alentejo, “há carrinhas que fazem 700 quilómetros por dia, no caso do concelho de Mértola, para irem levar comida e prestarem cuidados básicos aos idosos. Imagine-se o que será com o aumento de sete cêntimos (…)”.

Manuel Lemos diz estar certo de que o Ministro Vieira da Silva, “que é um homem que eu conheço há muito tempo”, se mostre “disponível para de uma forma racional e empenhada possa olhar para estas questões”.

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