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Sábado, Abril 27, 2024

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Marca Cereais do Alentejo: “Passámos de 700 para 8000 toneladas; Um reconhecimento da qualidade” diz Astrid Monteiro, ANPOC(c/som)

A ANPOC incentiva, através da marca coletiva Cereais do Alentejo, à valorização da produção nacional de cereais, reforçando junto dos portugueses a importância do consumo de alimentos mais saudáveis, sustentáveis e produzidos em Portugal. Os produtos certificados por esta marca veem reconhecida por toda a indústria e pelos consumidores a sua qualidade e excelência, sendo facilmente identificados através do selo ‘Cereais do Alentejo’.

Para reforçar a mensagem junto dos portugueses, a ANPOC lançou agora um vídeo institucional que pode ser visto no canal do Youtube .

Até este momento, apenas os alimentos à base de cereais estavam abrangidos por esta certificação, que é agora alargada e passa também a abranger as oleaginosas e proteaginosas.

A marca coletiva envolve várias entidades mas é detida pela ANPOC- Associação Nacional de Produtores de Cereais.

A Rádio campanário falou com Astrid Monteiro, responsável pela marca, que começou por nos explicar quais os objetivos desta nova campanha agora lançada referindo “o principal objetivo desta campanha é aproximar a produção do consumidor final” explicando ainda que “a produção, estando ligeiramente longe dentro da cadeia de valor do consumidor final, tinha alguma dificuldade em comunicar e esta cadeia vem precisamente tentar ultrapassar esta distância.”

No que diz respeito ao alargamento dos produtos abrangidos por este selo, Astrid Monteiro esclarece “esta marca, mais do que representar um produto em si, quer ser um selo de um conjunto de noções: a parte da origem, a qualidade, o facto de serem rastreáveis e a parte da certificação” sublinhando “achámos por bem, e uma vez que toda a parte dos cereais já estava estabelecida, promover também outros produtos que não sendo cereais, replicam esta ideia de origem, qualidade e rastreabilidade.”

Questionada pela Rádio Campanário sobre os resultados obtidos até ao momento pela marca, Astrid Monteiro refere “os resultados têm sido ótimos; de um ano para o outro passámos de 700 toneladas para 8 mil toneladas.”

A marca, acrescenta ainda “começou por ser muitíssimo reconhecida pela Indústria e pela distribuição sendo certo que este interesse pelo produto só acontece porque o consumidor final reconhece a qualidade do que está a consumir.”

No que diz respeito às limitações atuais em termos de desenvolvimento , Astrid Monteiro realça as “questões climáticas“ pois têm sido “dois anos extremamente difíceis do ponto de vista da produção, dois anos marcados pela seca , o que tem sido uma condicionante para o crescimento em termos de negócio.”

 

 

 

 

 

 

 

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