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Segunda-feira, Dezembro 9, 2024

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Mau tempo: Governo apoia prejuízos de cheias no Alentejo com 14 contratos no valor de 7,3M€(c/fotos)

Realizou-se no auditório da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), em Portalegre, a cerimónia de contratualização para a reposição de equipamentos e infraestruturas municipais danificados pelas cheias e inundações dos passados meses de dezembro e janeiro, no distrito de Portalegre.

António Ceia da Silva, Presidente da CCDRA, IP, fez questão de salientar que “nos maus momentos aparecem as grandes pessoas e o espírito de solidariedade” destacando a presença da Ministra Ana Abrunhosa, pois “ajudar por vezes é também dar uma palavra de conforto”, referindo ainda que “a coordenação entre todas as instituições foi essencial para o apuramento das necessidades e que agora há que repensar onde devemos apostar no futuro”, sublinhando que “as alterações climáticas devem ser a grande preocupação mundial”.

Segundo o Presidente, para chegar a este levantamento, foi recolhida informação em várias áreas, desde habitação, atividades económicas, equipamentos municipais, cultura, saúde, infraestruturas rodoviárias e ferroviárias, ambiente, agricultura e proteção civil.

Para a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que presidiu à sessão “O trabalho de colaboração entre CCDRA e CIMAA, foi excecional. Homologamos hoje os 14 contratos com um apoio de cerca de 7,3 milhões de euros para 12,5 milhões de investimento elegível”.

A Ministra referiu ainda que “os investimentos têm de tornar o território mais resiliente de forma a combater as suas vulnerabilidades”.

Em relação ao Alentejo, Ana Abrunhosa referiu que “o problema de água, que já é grave, pode vir a tornar-se crónico e que por isso temos de apostar na poupança e na criação de biodiversidade necessária para regenerar o território para a agricultura”.

Hugo Hilário, Presidente da CIMAA, referiu que “o combate permanente às alterações climáticas deve ser uma prioridade pelo que as medidas que aproximem os territórios cada vez mais às metas da União Europeia, são fundamentais, uma vez que as ocorrências extremas são cada vez mais recorrentes e afetam principalmente os territórios mais vulneráveis”.

Os apoios a conceder aos municípios que resultam de uma colaboração estreita entre a CCDR Alentejo, CIMAA, DGAL e autarquias locais foi fundamental para o sucesso desta medida e permitirá uma distribuição eficiente dos recursos, garantindo que as comunidades mais afetadas recebam o apoio necessário.

Os valores por Município referentes ao contrato para reparação dos danos provocados pelas cheias e inundações ocorridas nos meses de dezembro de 2022 e janeiro de 2023 foram os seguintes:

Arronches 162.743,61€

Avis 345.062,52€

Campo Maior 218.544,92€

Crato 730.143,16€

Elvas 91.268,02€

Fronteira 855.760,03€

Gavião 248.094,42€

Marvão 522.998,70€

Monforte 1.671.505,79€

Nisa 36.552,83€

Ponte de Sor 826.000,58€

Portalegre 400.349,65€

Sousel 803.752,69€

Mora 359.984,80€

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