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Sábado, Abril 27, 2024

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Ministro Pedro Mota Soares visitou Gráfica Calipolense. “Em tempos difíceis conseguiram contrariar a crise, gerar mais postos de trabalho e riqueza numa zona que é interior do país” (c/som e fotos)

O Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, o Secretário de Estado do Emprego, Octávio Oliveira, o Presidente do Conselho Diretivo do IEFP, Jorge Gaspar e o Delegado Regional do Alentejo do IEFP, José Palma Rita, visitaram na manhã do dia 1 de outubro a nova unidade industrial da Gráfica Calipolense em Vila Viçosa. A comitiva seguiu depois para Évora a fim de visitar também a Embraer – Compósitos e Estruturas Metálicas.

A Rádio Campanário acompanhou a visita à empresa Gráfica Calipolense, uma empresa familiar, líder no mercado nacional de impressão de rótulos que conta com moderníssimas instalações e com um parque de máquinas da mais moderna tecnologia e que exporta também para Espanha, Irlanda e Angola, representando um caso de sucesso na gestão empresarial industrial.

Pedro Mota Soares enalteceu o papel das entidades que “em tempos difíceis conseguiram contrariar a crise, gerar mais postos de trabalho, gerar riqueza numa zona que é interior do país e conseguiram fazer isto usando um conjunto de mecanismos das políticas Ativas de Emprego e da Formação Profissional”.

O Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social diz, “conseguimos dirigir para esta empresa um conjunto de apoios muito importantes, foram criados novos postos de trabalho com o apoio do Estado, mesmo na empresa que já existia 37 dos seus colaboradores estão neste momento em processos de formação profissional de maior qualificação e temos a noção que é apostando muito em inovação mas também apostando na formação de quadros profissionais, que conseguimos ultrapassar e olhar para o futuro com mais esperança e mais convicção”.

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O Delegado Regional do Alentejo do IEFP, José Palma Rita, refere que “o IEFP mobilizou para esta empresa e para este investidor um conjunto de apoios das Medidas Ativas de Emprego, nomeadamente da Formação Profissional, para melhorar a competitividade dos trabalhadores e da empresa, de apoios à contratação de novos trabalhadores e desempregados e também de estágios profissionais para permitir a integração de jovens que transitam da escola para a vida ativa e mobilizando este conjunto de apoios permite que a carga de investimento deste empresário seja aliviada”.

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José Carrasco da Gráfica Calipolense disse à reportagem da Rádio Campanário que “é sempre de louvar os nossos investimentos na Gráfica Calipolense, há mais de 10 anos que andamos a fazer investimentos em novas tecnologias para exportarmos e já exportamos 15% da sua faturação”, acrescentando, “queremos sempre fazer mais e melhor e é por isso que vamos abrir um novo espaço onde já temos neste momento 18 colaboradores, alguns apoiados pelo IEFP, mas temos um contra, metemos um projeto ao QREN e não foi aprovado e sentimo-nos muito tristes porque na nossa zona com a dificuldade de empregos que há e nós com um projeto de 5 milhões de euros que não foi aprovado”.

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 A principal atividade da Gráfica Calipolense passa pela produção de trabalhos publicitários e rótulos para refrigerantes e vinhos, com uma capacidade de produção diária da ordem dos 30 milhões de rótulos, destinados a embalagens de cervejas, águas, azeites, óleos, sumos, refrigerantes, vinhos, produtos enlatados.

Antes da crise, a empresa foi apoiada pelo IAPMEI e pelo IEFP na modernização do seu equipamento, criando mais postos de trabalho. A empresa continuou a expandir a sua atividade durante a crise, investindo a partir de capitais próprios e criando mais postos de trabalho, através de uma nova unidade industrial, com maquinaria de última geração, americana e italiana (a juntar às máquinas alemãs de unidade já existente), única em Portugal, para apresentação de novos produtos como sejam os rótulos em cinta plástica e de rótulos autocolantes em relevo e com pin-code.

Com esta nova unidade industrial, que tem uma área de 2.400 m2 e cujo financiamento no valor de 5 milhões de euros foi totalmente suportado pela empresa, sem recurso a Fundos Comunitários, o volume de emprego total cresceu, tendo o IEFP acompanhado e apoiado a expansão empregadora da empresa durante os anos de 2013 e 2014, com apoios ao nível dos Estágios Emprego (8 EE) e da contratação de novos trabalhadores (14 Estímulos Emprego).

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